A professora Rosa Cruz e Silva falou no 5. Encontro intergeracional que realizou-se em Angola e que juntou nacionalistas e sobreviventes do Massacre da Baixa de Kassange, em que milhares de trabalhadores da agricultura que prestavam serviço a Companhia Cotonang, foram assassinados quando reivindicavam salarios e direitos. E o assassinato teve como autores o bombardeio do exercito colonial português em 4 de aneiro de 1961.
Esse encontro que refere a professora Rosa Cruz e Silva teve como objetivo principal relatar aos mais jovens os fatos que deram origem a todo o Movimento de luta armada em Angola numa busca pela Independência, como bem acredita-se na liberdade com autodeterminação dos povo.Uma luta que durou 14 anos.
O que a professora pode constatar até o presente é um desinteresse por parte dos investigadores como ela e os angolanos chamam os pesquisadores no campo dos estudos sociais de Angola, pois ela vê textos de historiadores americanos, europeus, porém falta um aprofundamento desta questão histórica do próprio angolano.
E acrescenta que o 4 de janeiro de 1961 assim como 4 de fevereiro de 1962 são datas que não pode ficar no esquecimento. É o dia dos mártires e sugere ainda homenagear sempre os mártires da repressão colonial para que não caiam no esquecimento.
Rosa Cruz disse que chegou a hora dos angolanos começar a narrar a sua própria história e ter nisto os relatos dos sobreviventes.
Assim como o amor a Pátria caracterizou a bravra dos mártires é preciso valorizar o teka-dia -kinda, o que acredito ser no portugues falado no Brasil o dia a dia dos falantes, ou seja não só o que foi escrito, mas transormando a zona da Baixa casange num espaço para a realização de estudos.
A professora recordou que o Ministério da Cultura entre os anos de 90 a 2000 manteve um projeto que permitiu criar um arquivo oral, com depoimento de sobreviventes do dia 4 de janeiro de 1961 e de 4 de fevereiro. Esse projeto não foi concluído por falta de recursos.
A professora Rosa Cruz e Silva é historiadora, licenciada em História Universal, história de África, Historia de Angola, Doutoranda em História de África no Universidade de Lisboa, e tens uma visão de que é necessario maior interesse para o conhecimento de todo o povo angolano. E a história é o ir e vir. Ou seja é valorizando o passado para aperfeiçoar o presente, e ter um futuro mais aprazível e participativo das novas gerações.Que Oxalá possibilitem com êxito todo essa caminhada de estudos para o crescimento social, não só dos angolanos mas que possam refletir em toda a humanidade.
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