O amanhã
Ninguém me pergunta
a que estradas vou pegar
quais destinos há nas novas aspirações
que levam que as tais inovações,
que virão dessas caminhadas
e o que tendes a mudar
nessa bruta vida,
todos tens olhares diferentes
todos guardam caminhos e encruzilhadas
nem todos sabem dos Exus das estradas
muitos surgem com problemas comportamentais
há quem julguem coisas espirituais
há movimentos, ha filosofias,
ninguém pergunta
mas as respostas, são frias
de todos os instantes
equivalem as dialéticas aplicadas
nas mais conceituadas escolas
em que a depuração é o momento
e critica revela as fraturas
dos planos subsequentes
ninguém mais pergunta
ou se fazem as mesma
é como se as linguas
não tivessem respostas
e as causas não entendessem as consequências
e daí, qual estrada vou pegar, . . .
Manoel Messias Pereira
poeta
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