A História
A história é contada, é preservada, é declamada, é discutida, debatida, refletida e ampliada na sua composição, que abrange outras ciências sociais. E somente assim a história tem a sua independência cientifica.
O professor de história não tem apenas os fatos para contar. Os fatos são como linhas e agulhas desta ciência que se costura, e amplia na trajetória humana. Os fatos soltos deixa a história incompreensível.
Para entender tudo isto buscamos as palavras do grande historiador brasileiro Jose Honorio Rodrigues, que diz que é preciso as conexões dos atos por meio de composições de um quadro de causas e efeitos. E para tal a compreensão dos fenômenos sociais, e históricos que passa pela consciência e pela motivação.
Para escrever um livro de história é necessário a filosofia da história. E todos tem uma filosofia, todos pensam e raciocinam, todos tem formções ideológicas e uma concepção de mundo. E essa concepção está presente na organização da vida, do trabalho do ritual, do ensino, da dança, da organização familiar, no preparo e no despreparo de nossa existencia como ser que causa. Assim como nas instituições oficiais e informais, nas lutas de classe, no amor cívico, na organização da cidade, no comercio, na industria, na arquitetura em todos os seus passos.
Se colocar os fatos soltos sem discutir, sem contestar, sem aprofundar, faremos apenas uma cronica de supercialidade.
E neste contexto das superficialidades deparamos com históriadres do status quos, os chamados historiadores punhos de renda, os oficiais, como os historiadores dos reis, dos imperios, aqueles que usam do expediente de serem apenas bujuladores, aqueles que elogiam em demasia os chamados de puxa sacos, de maneira bem grosseira. E esses são a grande maioria de historiadores, que sinto até vergonha de ler seus livros de tantas mediocridades.
São os criadores de heróis e fantasmas. Aqueles que falam dos vencedores, das grandes batalhas. Por outro lado há aqueles que contestam a vida dos heróis, que estabelece os fatos e reforçam as histórias dos vencidos tão importante e rica, pois há de ato outro olhar histórico. E o historiador de fato precisa ser um contestador de fatos e de posturas, procuando desvendar todas as verdades.
E há aqueles que dizem que em história o que é permanente são apenas os documentos, sejam eles escritos, contados oralmentes, fonográficos, visuais, arqueológicos, e nunca podemos esquecer que todos os documentos precisam serem analisados e interpretados, interrogados, reconstruídos segundo a concepção filosófica da história. Do contrário o hstriador fica como um papagaio repetidor de fatos sem uma investida científica.
Para não ser o repetidor de causos é necessário a interpretação que estabeleça as aspirações, as inquietações de um sujeito histórico oude um povo, desta ou daquela geração, deste ou daquela ideologia soio econômica e política, desta ou daquela forma de produzir. Assim como a qual superestrutura está integrada, aquela produção, e quais os objetivos destes grupos que compõem as ações implementadas, as motivações daquele instante históricos. E nisto temos a liberdade de contar e contestar a forma de como se conta e de reconstruira mesma história por meio da contradição humana, apresentada na investigação e na atualidade em que o pesquisador vive ou viveu e na forma de defesa e seus desígnos instrumental de trabalho.
Para jose Honorio Rodrigues, a objetividade histórica é apenas uma ilusão. E a história muda sempre. Se olharmos o que dizia Francisco Adolpho Varnhagem, o brasileiro conhecido como o pais da história ele dizia, que os vencidos os excluídos nunca tinham razão e foram vencidos porque mereciam. Se observamos o que dizia Napoleão Bonaparte, dizia que a história era uma fábula e que todos concrdavam. já dionisio de Hallicarnasso dizia que a história é o estudo da filosofia pelos exemplos. E se seguimos a linha de Julien Graviere ele disse "A história não deve ser feita de patriotismo e sim de verdades.
E neste contexto nada mais óbvio de ver dois exemplos da historia. O primeiro de Ruy Barbosa, que defendeu a queima dos arquivos da escravidão no Brasil. Essa atitue deveu-se a duas razões uma a posição jurídica, porque incinerando os documentos ele evitava a indenização. O outro ponto é que ele desejava apagar o sentimento histórico. Mas faltou coragem histórica ao Sr. Ruy Barbosa, e talvez ele foi tomado por um sentimento constrangedor, na sua atitude pois pelo que sei ele sempre foi um monarquista e nunca contestou nem o regime e nem tão pouco a escravidão. Foi um homen neste episódio sem brios, e ele poderia até ter ocultado muita coisa e que reapareceria algum tempo de depois.
O segundo exemplo é de Adolfo Hitler que subiu ao poder no Século XX. E quando o Partido Social Democrata percebeu coocou a venda a Corepondencia de Karl Marx temendo a sua destuição pelos nazistas. Que ficaram famosos pela queima de livros, pela atitude de incendiar o Parlamento alemão e por culpa ns comunistas. E neste caso as Cartas de Marx foi adquirida por um professor holandes Nicolaas Wilhelmus Posthumus, que convenceu os banqueiros de seu pais a lhe darem dinheiro para a compra.
E quando os alemães invadiram a Holanda, Rosenberg foi direto ao Instituto de História social de Amsterdan onde deveria estar o documento. E nada achou. Os holandeses precavidos dividiu as correspondencias em três parte uma icou escondida num barco, outra enterrada no interior da França e aterceira parte em Oxford. E assim as tais correspondencias de Karl Marx foram salvas.
Honorio achava que se Rui Barbosa tivesse ocultado os documentos, terim sim evitados as indenizações e preservado a história. E é preciso entender que as indenizações foram dos senhores donos dos escravizados, que tinham poder na vida e morte sobre o negro aqui escravizado. E o escravizado era para eles senhores apenas um semoventes. Ou seja um animal. Sem humanidade. Tanto que o papa autorizava matança de negros. E assim como nas vendas a igreja lucrava com 20% das negociações.
É a história é contada, é debatida, é preservada, é declamada, é discutidada , é refletida é ampliada na sua composição que abrange outras ciências sociais e somente assim tem a sua independencia científica.
Manoel Messias Pereira
professor de história, poeta e cronista
São José do Rio Preto-SP.
Comentários
Postar um comentário