Cronica - Dia de Solidariedade ao Povo Palestino - Manoel Messias Pereira



Dia de Solidariedade ao Povo Palestino


Hoje dia 29 de novembro é o dia de Solidariedade com o Povo Palestino, uma data instituída pelas Nações Unidas, para lembrar da Resolução 181 da Assembleia Geral das Nações Unidas. 

E essa Assembleia foi presidida pelo então chanceler Oswaldo Aranha, que aprovou a resolução que estabelecia o Plano de Partição da Palestina, mas sem consultar os habitantes que lá estavam e assim passamos a ter dois Estados, um judeu e outro árabe. 

E hoje as comemorações na Organização das Nações Unidas-ONU, assim como nos escritórios de Genebra e Viênas. A comemoração é regulamentada por várias resoluções da Assembleia Geral da ONU. E há atividades especiais que sãoorganizadas pelas secretarias de Divisões de Direitos Palestinos na ONU, em articulação com o Comite para o exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino.

E seguindo uma lógica os parlamentos alinados com essa questão de huamnidade de maneira formal estabelce sessões ou elaboram resoluções lembrando a data que é de solidariedade.

E a ideia da solidariedade está sim muito correta, basta observar que Jerusalém que deveria ser uma cidade internacional, terminou dividida entre Jordânia e Israel, uma divisão que seguiu-se até 1967 quando Israel apossou da cidade toda. 

Nos últimos anos dois atos marcantes nas histórias das democracias formais burguesas, foram essas Israel resolveu que a sua capital passassem a ser Jerusalem,o presidente Donald Trump dos Estados Unidos, chegou a cogitar a ideia de ter a embaixada americana em Jerusalém e nao em Tel Aviv, e o mesmo ocorreu com o presidente Jair Bolsonaro. Sendo que causou foi uma mal estar em relação aos religiosos que tens Jerusalém como importante para o Judaismo, o Cristianismo e o Islamismo.

Outro ponto da história recorrendo aos dados de 1947 Israel deveria ter inicialmente 14.942km2, sendo que 56,47% da Palestina, ficaram apenas com 20.673km2. Ou seja 78%, enquanto que a Palestina ficou com 20,5% e o restante 1,5% da faixa de Gaza, tocaram para o Egito 354Km2, e a Palestina pevista não nasceu.

Os palestinos tinham em 1948,  475 aldeias, li uma reportagem em 1980 que estavam com 90 aldeias, além de conviver com um processo de discriminação, na qual a ONU preciso intervir. Exatamente pelo sonho que nasceu no século XIX, que era a construção de um lar judeu, e isso vai ocorrer na Palestina. E esse sonho nasce com o chamado sionismo.

Quando buscamos entender o que é o sionismo deparamos com uma palavra provinda do hebraico que significa "cume", lugr elevado, montes. E sim é uma das colinas próxima de Israel, que pela história foi conquistada pelo rei Davi.

Quando buscamos no livro judaico "A Ordem do dia a Questão Palestina" de Mat Ben Jacob, entendemos que o olhar é judaico e não palestino. Na página 7 deste livro consta,   ´"sionismo é um movimento de libertação nacional do povo judeu." E nesta página os judeus há um apelo para a questão politica usando a metafísica. "O sionismo  tens origem na palavra sionmque era considerado omluggar sagrado que, junto com a cidade dejerusalém formava a alma da fé no Deus onipotente" ..." De sion sai a torá de Jerusalém as Palavras de Deus". E constam que essas duas noçoes estão inteligadas em todas as orações repetidas várias vezes por dia pelos fiéis.

Quero ressaltar que alinha ideológica dos meios de comunicação no Brasil, é todo judaico, nada tem de árabe, percebi isto a muito tempo quando era aluno de faculdade.

Porém por volta de 1880 num outro trecho de Ben Jacob afirmam que apareceu na Rússia, um movimento sionista idealista, denominado Hovevei Zion (os amantes de Sion). E dizem que quando o Czar Alexandre II oi assassinado, seguiu-se uma onde de terror contra a comunidade judaica, feita como responsável pelo crime. O movimento transformou-se em que correspondia a uma pressão social urgente.

E o massacre estenderam por todas as províncias do império sob o olhar complacente das autoridades russas czaristas. Os crimes foram acompanhadas de devastações, incendios e receberam o nome de pogrons. E isto está no livro de Ben Jacob.

Porém a data de 29 de novembro de 1947, vem a nossa mente a luta do povo palestino, a que em hebraico é chamada palisblim, que para os judeus é apenas uma pequena nação. É a região os filisteus, que em árabe é filastin e em latim Palaistiná uma denominação histórica dada pelos romanos a partir de um nome hebraico biblico entre a costa oriental do Mediterrâneo e as atuais fronteiras ocidentais do Iraque e arábia Saudita hoje compondo os territórios de Jordânia e Israel, além do Sul do Líbano.

Porem quando esses fatos vem a mente e recordo uma  revistas que li em 1980, cuja a imagem traz o campo de refugiado de Chatila em Beirute, e o impacto enorme não pela miséria, nem pelos olhos tristes dos meninos, dquelas crianças que brincava numa poça suja de lama. E assim ví como seres abandonados esquecidos  num suburbio libanês e todas as casa  eram barracos e tinham nelas  uma bandeira palestina. E aquelas pessoas tinham um desejo voltar para a sua casa, para a sua terra e não morrer no abandono libanês. Uma outra imagem é aquela em que o ministro  Isaac Rabin de Israel apertando as mãos de Yasser Arafat o líder da autoridade palestina da Organização para a Libertação da Palestina e ambo tinham mediando o conflito o presidente americano da época Bill Clinton. E todos sabiam que o germe do conflito era o "Sionismo". O que a ONU diz é que sionismo é racismo.

Em 1964 foi criado a OLP - Organização Para Libertaçõ da Palestina e para a época havia uma expectativa de que as futuras gerações tanto da palestina quanto dos judeus construiriam um estado baseado em outros valores Mas sabemos que as crianças do lugar precisaram deixar os territóriso com seus pais, e hoje ainda buscam uma identidade, muitos queriam voltar para casa, porém muitos já não tem mais casas para voltar.

Hoje há seres humanos que tiveram suas vidas jogadas ao ar, com detonações de bombas, enquanto que outros tratam as questões na Palestina com movimentos armados. E pela armas  muitos já morreram outros ficaram feridos e outros foram vítimas, e ficaram só, com a amargura da solidão. nquanto a vítimas psiquicas, psicológicas, há dores físicas e a dores indeléveis da alma.

Enquanto isto no Brasil o grupo Shalon Salam, tem a participação de palestinos e judeus e ambos num mesmo grupo numa mesma sintonia de Paz.

E quando pensamos na paz, sabemos que durante a Segunda Guerra, os nazistas, levaram judeus para o campo de concentração, houve aqueles que morreram incinerados, houve aqueles que morreram apenas na sua condição psicológica, outros então foram fuzilados, outros foram  incinerados pela angústia, a tortura e a morte não pode ser o balizamento de um mundo que se quer responsável ehumanistico. Sabemos que o mundo caçou judeus neste período e assim como vemos que o presidente Getúlio Vargas entregou Olga Benario para morrer no campode concentração uma faltade respeito uma falta de humanidade, uma forma de demostrar como era indescente essa figura presidencial,  que nós tivemos no Brasil. E pelo visto a porcaria nunca termina mas parece que tens mandatos polongados com outras caras outros rosto mas sempre a mesma monstruosidade. O presidente descumpriu a lei, pois a militante comunista era brasileira apesar da sua descendencia e casada e esperando uma criança de um brasileiro.

E assim depois da Segunda Guerra em que foram assassinados tantos e tanto judeus, vieram a alta burguesia e cria o lar judeu. E em Israel, reconhecem o judeus colocado lá mas não o povo palestinos que passam a sofrer com a ocupação de seus território. Esse oi um desserviço prestado pelo chanceler brasileiro Oswaldo Aranha.

 Por isto não posso assinar e aceitar quaisquer forma de violência entre seres humanos. E as dores que sofreram os judeus não precisam servir  como exemplo de aplicação aos seus outros irmãos da mesma espécies. Por isto creio que o povo judeu precisa respeitar os seres humanos palestinos com todo o rigor de decencia, fraternidade , solidariedade e respeito mútuo. Caso contrário fazem o papel deplorável, e inaceitável do ponto de vista ético, não de etiqueta mas filosoficamente e talvez moralmente. Quanto ao povo palestino segue os meus efusivos cumprimentos e segue esses  apontmentos históricos de reflexão social. Abraços 


Manoel Messias Pereira

professor de história e cronista

São Jose do Rio Preto-SP. Brail.



Comentários