Artigo - O relatório do Dr. Adam Elliot Cooper - mostra o racismo do estado britânico - Manoel Messias Pereira


 O Relatório do Dr. Adam Elliot Cooper - Mostra o racismo do estado britânico

Quando da morte de George Floyde no estado de Minisota nos Estados Unidos da América, o que impressionou foi a atitude insana de um policial com o joelho apertando o pescoço de um negro até a morte. Mas esse fato não foi o único no mundo, e até no Brasil, vimos esse desrespeito estatal essa violência implementada pelo Estado por meio de seus agentes de segurança, que mais insegurança traz e descumpre assim o dever constitucional de prestar um serviço a população de um modo geral, e nega o direito do ser humano afrodescendente de respirar, de respirar e descumpre até a Declaração Universal dos Direitos Humanos  de 10 de dezembro de 1948 em relação ao direito a vida, um item que integra a cultura dos mais diferentes povos. E foi esse fato que permitiu o mundo indgnar-se caminhar em protesto, para o fim do racismo, que não é somente estrutural como querem mas é parte do sistema capitalista. Mas essa é uma outra abordagem que não farei aqui neste contexto.

E os protestos também ocorreram em Londres onde o professor e pesquisador Dr. Adam Elliott Cooper, elaboou um relatório conciso, científico de aproximadamente 56 páginas em relação as manifestações no Reino Unidos. e a sua conclusão é que a Policia britânica ignorou e até criminalisou os negros manifestantes do BLM tendo com os mesmos uma tática institucional racista, usando a expressão do pesquisador.

O policiamento dos protestos Black live Matter (BLM) no verão britânico foi institucionalmente racista e os policiais usaram força excessiva de acordo comm o grupo que monitora o policiament da ordem pública.

Um estudo do monitoramento da policia (Netpol) publicado na quinta feira 12 de novembro de 2020, edentificou o excesso policial e o direcionamento desproporcional  de manifestantes negros nos meses de maio  e de junho/2020.

Os protestos foram organizados e ocorreram na Inglaterra pelo menos em duzentos e sessenta lugares diferentes ao redor de toda Grã Bretanha, apos esse assassinato de Geroge Floyde que morreu sob a custódia da Policia no Estado americano de Minesota a 25 de maio de 2020. E realmente a imagem de um policial apertando a garganta de uma pessoa que clama para respirar é algo que fica impactada em todos os seres humanos com humnidade.

E para tanto uma série de monumentos ligados ao passado colonial aos crimes de torturas de violências, form algos de manifestantes alguns lugares eclodiram o confronto entre manifestantes e grupos de extrema-direita, que alegaram que desejavam proteger os seus monumentos.

O relatório ingles do Dr. Adams como diz a reportagem do RT-Espanha, não é inocente e baseiam-se em evidencias de mais de 100 testemunhas incluindo manifestantes observadores locais, sobre como a policia lidou com a marcha.

Entre outra as principais áreas de preocupação do relatório está a "chaminé", que é uma tática policial em que um grande numero de manifestntes é cercdo pela policia. Os menores de 18 anos e pessoas vulneraveis foram confinadas e desta forma sem nehuma consideração humanistica, sem água, sem comida, sem distanciamento social ou acesso a banheiro. Também destacados estão os contra manifestants de extrema direita que afirma o relatório, lançando ataques racistas sobre jovens negros.
Jovens negros que foram ignorados pela policia britânica, e até criminalizados mesmo sendo vítimas.
Há uma ironia amarga no fato de que os protestos contra o racismo no policiamento  foram eles próprios nos locais a usar a força desproporcional e praticaram atos discriminatórios que levou aos relatos do autor, intitulado "A Policia e o racismo Institucional".

Dr. Adam Elliott Cooper, é graduado em geografia pesquisador da University Greenwich, phd geografia and the Environment da Universidade de Oxfort em 2016. Tabalhou como psquisador do departamento de filosofia da Universidade de Ciências Sociais Liberal,  professor do departamento de Sociologia da Universidade de Warwick e pesquisador associado departamento do Georg King College -London e fez parte do Conselho de The Monitoring Group uma  organização anti-racista que desafia o racismo estatal e a violencia racial. Portanto um trabalho que merece ser destacado em todo o mundo.



Manoel Messias Pereira
cronista e poeta

professor de história, membo do Coletivo Negro Minervino de Oliveira de São José do Rio Preto-SP/Membro da Academia de Letras do Brasil-ALB Cadeira n.23-São José do Rio Preto-SP, Correspondente da ALB de Uberaba-MG, reconhecido por sua atuação humanitária em beneficio das ciencias e das letras com Honra ao Mérito pela Federação Brasilira dos Academicos das Ciência, Letras e arte ou louvor de ilustre, reconhecimento com o diploma e da Medalha D. Pedro II .


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