Segue daqui desde já os nossos cumprimentos ao presidente reeleito Roch Marc Christin Kaboré, e que consigam ter no novo mandato, momentos reflexivos harmoniosos para conduzir Burkina Faso, a um processo de luz democratico e de Paz humanística.
No último domingo Burkina Faso realizou a sua eleição para o executivo e o legislativo, sendo que o atual presidente Roch Marc Christian Kaboré foi reeleito com 57,85% dos votos. Sendo que a disputa foi com mais 12 opositores, e da oposição a atual governo os lideres da oposição Zephirim Diabre do Partido do Progresso e Mudança ficou com 15,48% dos votos, e Eddie Komboigo do Partido Congresso paa Democracia e Progresso ficou com 13,62%. Os outrosnove candidatos a presidencia pelo visto tiveram votações inexpressivas. Sendo que 7% da população icou impedidas de votar devido a violência, dos terroristas, que neste cinco anos já mataram mais de 1200 pessoas.
Eu fiz questão de mostrar os nomes dos Partidos pois na minha simples opinião, esses nomes me leva a acreditar em nome fantasia, ou seja agrupamentos capitalista, que não tem muito o olhar para a transformação, para a libertação do povo de sua condição, socio cultural, econômica e politica. E talvez seja ainda conduzidos pelo neoliberalismo com uma condição de não mobilidade revolucionária.
A oposição acusa o atual presidente de não saber lidar com as investidas da violência proprcionada pelos chamados jihadistas, que nada tem de "jihad", são apenas terroristas. E estabelecer algo de sagrado neste contexto na minha opinião é blasfêmia, pura e unicamente.
Recordo que numa oportunidade, fui assistir um palestrante falar das questões arabe-israelenses, na Universidade da Unesp/Ibilce em São José do Rio Preto-SP, e fiquei imaginando que o Boko Haran ou Estados Islâmicos não atacavam judeus. E tecia uma pergunta aos palestrantes, e eles disseram jamais eles não vão atacar quem os financiam. E recordo que um árabe me disse, esses grupos somente estão onde há riquezas minerais e com armas e logisticas que provavelmente de grandes potências econômicas. Portanto usar de aspectos religiosos nestes crimes de terrorismos é algo tão nojento, que a imprensa séria precisaria era ter um pouco, se é possivel medir isto, de ética de respeito, mas creio também que elas são pagas para serem canalhas.
Agora voltando a falar das eleições elas ocorreram num clima muito bom com muita segurança, uma vez que Burkina Faso tem momentos sombrios com esse problema da violência que acredito que deva ser assunto da Organização das Nações Unidas, para garantir a Paz e a tranquilidade dos seres humanos portadores de direitos e de respeito que vivem em Burkina faso, pelo menos assim acredito.
Uma missão de Observação Eleitoral - MOE do CEDEAO, foi dirigida por Kibiné Komaro antigo primeiro ministro da Republica do Guiné e chefe da missão de Burkina Faso.
Vale informar que essas eleições foram acompanhada de uma missão tripartida, da Comunidade Econômica dos Estados da África (CEDEAO) das Nações Unidas (ONU) e da Unidade Africana (UA). E a observação reuniram-se com membros da oposição e da maioria para a diplomacia preventiva, e tudo feito com muita cautela.
A oposição reclamou dizendo que houve fraudes, mas isso não foi observado, reclamou também da lentidão da abertura das urnas, diz que o transportes seguiu sem segurança, que houve falta de material que houve falta de pessoal e que hoouve mudanças arbitrárias no mapeamento das assmbleias, mas tudo isso é passivel de compreensão é a oposição fazendo o seu papel.
E até esse domingo dia 29 de novembro deve ser ratificado todos os resultados da eleição de 2020. E que a felcidiade possa ser um olhar comum entre todos os seres humanos, portadores de direitos expressos na Declaração Universal dos Direitos dos Seres Humanos. E que o terrorismo possa ser extirpado.
E que seja respeitada pelos povos e pelo Estado representado pelo governo a percepção dos artigos I e II da Declaração Universal segundo a ótica cultural africana, que sabemos que não é a ótica europeia ou americana, pois os africanos assumem no seu texto a postura afirmativa da dignidade humana. e rechaçam expressamente toda a forma de exploração e degradação da pessoa. Afirmando a existência de valores próprios dos respectivos povos nos que estão absolutamente certos, pois eles tem a chave da civilização. Para os africanos os direitos Humanos é algo coletivo e não individual como pensam americanos e europeus. E expressam em sua carta deveres dos filhos para com seus pais e consagram a velha tradição cultural do continente em respeito a uma ancestralidade, assim como condenam todas as formas de exclusão e discriminação. E assim os principios humanos são profundamente agasalhados na alma africana.
Saudações a todos povos de Burkina Faso.
Manoel Messias Pereira
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