Globalização: um nó cego
A questão é que a globalização resume-se em exploração da mão de obra do mundo de forma precarizada, na transformação das matérias-primas em produtos de forma fragmentada pelo mundo, e na distribuição desses produtos no mercado. Os produtos passam a ser mais baratos. Porém, os trabalhadores têm seus seguros sociais precarizados, e muitos trabalham em condições sub-humanas. Seus sindicatos são frágeis e os seus direitos conquistados são negados. Portanto, a globalização não acompanha a internacionalização dos direitos dos trabalhadores do mundo. Os salários são diferentes, os seguros sociais são diferentes, e este é o nó cego.
Manoel Messias Pereira
professor, poeta
São José do Rio Preto -SP
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
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