Crônica - Dia Independência de Guiné Bissau - Manoel Messias Pereira

Dia da Independência de Guiné Bissau

 Hoje um dia para lembrar os feitos históricos de Guiné Bissau, um dia para os cumprimentos à todos os seres humanos portadores de direitos e que mantem viva o processo de Independência proclamado em 24 de setembro de 1973, graças ao Partido da Independência de Guine Bissau e Cabo Verde -PIACG.

Um dia para refletir a paz existente na harmonia da existência de um povo, que mantem viva a memória a bravura de Amílcar Cabral, um ser humano inteligente brilhante e consciencia politica, que pensou num socialismo libertário para o seu povo.

Hoje Guiné Bissau está em festa, restrita devido a pandemia do Convid 19, mas sei que estão recebendo neste dia de sua Independência a visita dos presidentes da Mauritânia, do Senegal, da Nigéria e de Burquina Faso, assim como o primeiro ministro do Togo e o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal Augusto Santos Silva ue participam da comemoração da Independência.

Estarão ainda presente os chefes da diplomacia da Libéria, de Gâmbia e Ministro de Energia de Gana, além do chefe de gabinete do Presidente da Costa do Marfim.

Estamos sabendo que há inaugurações de avenidas com o nome do presidente do Senegal Macky Sall e do  presidente da Nigéria Muhamadu Bunhari e com a presença de alguns chefes de Estado, que deverão deixar o país a tarde. Porém sabemos que na presidência a noite há um cocktail.

A Guiné declarou-se oficialmente  sua independência a 24 de setembro de 1973 feito por de João Bernardo Vieira e vale lembrar que Amílcar Cabral foi assassinado em janeiro de 1973. E Portugal somente reconheceu a Independência em 24 de setembro de 1974. 

E quando da Assembleia da ONU em que se reconhece a Independência  teve uma votação de reconhecimento internacional sendo 93 votos a favor , 32 abstenções e sete pais contra, sendo esses Portugal, Brasil, Espanha, África do Sul, Estados Unidos da América Inglaterra e Grécia.

Hoje é um dia de cumprimentos de respeito a soberania de Guiné Bissau, da auto determinação dos povos, e do reconhecimento como país que supera todas as suas adversidades. Parabéns a todos os irmãos que como todos nós falamos as mesma língua portuguesa e temos uma história de Paz que nos unem. Saudações democráticas e revolucionárias.


Manoel Messias Pereira

professor de história

São José do Rio Preto-SP. Brasil




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