Crônica - As lições de Carlos Drummond de Andrade - Manoel Messias Pereira

 

Lições de Carlos Drummond de Andrade

Todo poeta é ser solitário, todo o poeta usa de sua poesia para o encontro de um leitor  solitário. Os poetas faz essa ponte de comunicação justamente para encontrar, para compartilhar, teus sonhos, tuas belezas, tuas pobrezas e tuas misérias e ou tuas riquezas.

Todo o poeta sabem que na poesia não há um olhar monetário, apenas um olhar que nasce do sentimentos. Muitos poetas guardam as suas poesias em cofres.

Todas as poesias são em cores de todas as cores, não importa se são cores vivas, se são cores primárias, secundarias, neutras, essas cores são representativas.

Toda a poesia é uma formas de artes, em forma de verde, em forma de fauna, em forma de flora.Em forma humana.Há ´poetas solitários por todos os lados, e a poesias voando com os ventos, sendo queimadas pelo fogo. Um dia um repórter pergundou a Carlos Drummond de Andrade sobre Freud, ele disse que foi importante no período do freudismo. Até que virou folclore. Mas disse que ele reabilitou os poetas que o filósofo Platão não considerava dignos de confianças na sua República, dizendo que deles não poderia esperar a verdade.

Platão estava completamento errado pois não sabia que as verdades, pode ser cientificas mas podem ser poéticas. E neste contexto ambas estão corretas.E em relação a ciências quantas vezes ela foi superadas por outra teorias ou descobertas? Pois é  diversas vezes. Enquanto que a verdade poética continua etrna no encantamento.

Mas Carlos Drummond dizia que não admitia a imaginação visionária a serviço de um concepção global de mundo, que venha a abrange necessariamente a participação dos interesses da espécie, inclusive os que dizem a respeito ecológicos.

O poeta é um ser pensante e comovente, como os demais e exprime-se pelo instrumento artístico. E ao exprimir-se, alerta-se, assusta, reclama, exige respeito à natureza. E isto é o que chamo e respeito humano.

Drummond disse que faria perguntas ao urbanista, aos cientistas sociais e aos homens empreendedores em geral e dizia que como poeta faltava habilitação para responde-las. Dizia ele as grandes cidades não tem conserto, pois são erigidas a base da cupidez e da injustiça. Talvez um terremoto pudesse resolve-las, mas não tenho mentalidade catastrófica, e prefiro deixar as megalopes apodrecer e acabar.

Essa semana lembrei de Drummond depois de ver na TV o fogo que queimou no interior do Estado de São Paulo em saber do fogaréu do Mato Grosso do Sul, do Mato Grosso, saber que esse ano teve foco de incêndio que foi uma sacanagem. Mas também com o governo idiota e estupido que temos está bom.

Ah quanto a chuva de fumaça que caiu no Rio grande do Sul , lembre a chuva acida, que caiu na Europa nos anos 80. Era aquela chuva que vinha com os ventos. Era chuva tocada com ação do dióxido de carbono algo que naturalizou-se desde a Revolução industrial. Em 1986 uma revista brasileira dizia que o Rio Grande do Sul encontrava -se a ameça de um chuva ácida e naquela época dizia num futuro. E falava do carvão, do nitrogênio, dos cloreto dos enxofres das partículas do óxidos

Acho que estou pensando como Drummond de Andrade não tenho habilidade, para tratar deste assunto. Mas que perdoem os ambientalistas, os urbanistas, os sociólogos a solução que os senhores encontraram foram criar o dia do fogo. Esses fazendeiros cabeças de incendiários, ou de palitos de fósforos não estão nem ai com a saúde da população brasileira, nem aí com o câncer que pode alcançar a qualquer um de nós, não estão nem aí com o clima. Só que mesmo é desmatar meter fogo fogo em tudo matar todos os seres vivo  e querer que as grupos internacionais mande dinheiros para o governo deles plantados na estupidez da existência,  fazer churrasquinhos e fuder o povo brasileiro. E brasileiro gosto de se ferrar. Fode-se todo e corre para votar neste bando de salafrários. E quer saber mais vão todos comer merda e pronto.


Manoel Messias Pereira

professor, poeta e cronista

 


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