Crônica - Os bons camaradas - Manoel Messias Pereira

 

  1. Os bons camaradas

    Hoje vivemos no sistema capitalista, em que a elite governante desenvolve suas leis, suas formas de pensar, suas proteções políticas e tributárias. Essa elite é que organiza-se politicamente com seus partidos, com suas lutas eleitorais. Daí a organização do governo e desgoverno, da mistura do que é privado como o público, essa confusão que leva a corrupção ativa e passiva e com certeza, ações como pedaladas fiscais, e a questões como a busca de impedimento deste ou daquele governantes que não comete crimes alguns na suas concepções legais ou legalistas desrespeitando as urnas e o povo que votam. votos que não modificam nada. Os votos são estimulados por propagandas feitas de formas fraudulentas e não há Poder judiciário nenhum ou nenhuma dignidade em relação ao povo iludido e enganado politica e eticamente.







    E assim concluímos que a vida em suas palavras, nas múltiplas opiniões, na imagens arquitetadas pela natureza e pelos seres humanos situa-se num grau de conhecimento elevado, porém distante de todas as experiências diretas e imediatas que os proporcionam as sensações e as paixões como afirmava o filósofo Epicuro que chamava isto de pre-noção. Na doutrina de Epicuro, ele sempre procura chegar mais perto possível da confirmação da sensações. E as imagens que vemos num espelho, durante o sono e as que estão contidas em nossos entendimentos ou critérios que assim não vão ter semelhança com os objetos chamados reais. Cada um de nós somos filósofos de nós mesmo ou da doutrina que escolhemos pra caminhar. E os que escolheram os mesmos caminhos que desejo trilhar devem entender que pra mim a importância do coletivo e de seus mundos diversos é sim o do pleno respeito. E os que entendem assim sejamos sim bons companheiros e com certeza bons camaradas.


    Manoel Messias Pereira

    cronista
    membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
    São José do Rio preto -SP. Brasil.

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