Crônica - A Expressão da nossa razão existencial - Manoel Messias Pereira


A Expressão da nossa razão existencial

Todos os dias acrescentamos um aprendizado novo, um olhar novo sobre os objetos, compartilhamos um que de de paz, de esperança de amor. Ou seja nunca permitimos, continuar a olhar as  águas do rio como a mesma. Mas a cada instante como momento dialético, transformado e quem permanece transformando a vida pelo menos é isto que temos para acrescentar na nossa existência  contemporânea, nesta terceira fase de Revolução industrial, quando o nosso papel é permanecer perdido entre a precariedade dos nossos direitos, a insegurança de nossos futuros e uma incompatibilidade entre a massa da população que vota, que espera ter um representante no Parlamento, mas esses tais representantes parlamentares se mostram inoperante diante desta necessidade de representá-los, pois mantém os seus olhares voltados para um outro objeto, do direito. que é o objeto do direito da propriedade, do mercado, do marketing, dos doadores de campanhas, dos financiadores de suas aventuras políticos eleitorais.

Como vimos na gestão do Presidente Michel Temer, os deputados beneficiados com emendas e valores vultuosos, dar um início na campanha de 2018, distribuindo sorrisos, abraços afagos no seu eleitorados. Acreditando que eles vão continuar a enganar o povo brasileiro, que são passivos quase sempre como um carneiro, choram mas vão pro corte. E  certamente enganaram, ou todos os brasileiros são passíveis para serem de fatos enganados.

Por outro lado tivemos o presidente da república afagando a bancada ruralista com o chamado projeto do trabalho escravo, o que levou o Supremo Tribunal Federal, por meio da ministra Rosa Weber, suspender o efeito da portaria do governo, em relação a fiscalização do trabalho escravo e isto vale até o julgamento pelo plenário e nisto hão há data definitiva. E o supremo tomou a decisão pois observou que o texto estava em desacordo com a Organização Internacional do Trabalho - OIT.

Enquanto isto no dia 20 de outubro de 2017 vimos que a rede brasil do Pacto Global reiterava a importância do respeito ao direito dos trabalhadores e que há os tais princípios para a eliminação do trabalho forçado e análogos e daí a importância de empresas e organizações combaterem as práticas que violem os direitos humanos no ambiente laborial. O Brasil prevê por meios dos objetivos de desenvolvimento sustentável, o chamado crescimento sustentável  e que deve se manter o emprego pleno, a produção no trabalho decente para todos e todas, além de ambiente seguro e com o fim do trabalho escravo moderno e o tráfico de pessoas e isto está incluído entre outras coisas o jornada excessiva do trabalhador. 

Mas vimos todos os partidos que estão no poder dizer, que precisavam fazer a reforma, que precisavam tirar direitos, que precisavam acabar com a previdência, teve até passeata, discursos, mas o gado marcado, ferrado, idiotizado, mandou o voto para se desgraçar efetivamente. E muitos até hoje acha-se que fizeram o certo.

Nós seres humanos somos seres racionais e isto desde e sempre e que devemos que é por si o que é em si e isto é a razão por si.Os seres humanos se atualizam racionalmente e como diria Georges Hegel a inteligência abstrata dissocia e isola elementos e fases no desenvolvimento concreto do ser por isso uns sustentam toda a matéria é continua e outros dizem  que elas são descontínua. Mas essa é apenas opiniões de um conjunto de pensamentos filosóficos. Mas a vida se resume em tornos dos pensamentos que são ideológicos e nas suas contradições, penso que devemos impor pela nossa atenção, nosso alerta e a necessidade de repensar a vida por um poder popular pela nossa ação democrática direta e coletivamente discutida. 

Os princípios de nossos pensares, devem desenvolver nossos sistemas filosófico e somos livres pra pensar e expressar esses pensamentos, acreditamos, por isto todos os dias devemos acrescentar um novo olhar sobre os objetos compartilhando um que de paz, de esperança , de amor. Olhando as águas dos rios e entendendo o momento dialético transformado e que mantém-se em plena transformação, do contrário estaremos isolados, e dissociados dos objetos de nossas vidas representadas pelos nossos direitos estabelecidos que é de viver plenamente e no respeito a nossas existências. E isto é o que conta.

Manoel Messias Pereira

professor, cronista, poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto- SP.

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