Racismo Sistêmico e endêmico no Mundo
Eu sempre acreditei que todos os seres humanos afrodescendentes, são como estrelas brilhantes que um dia foram arrancados do seu continente materno e postos num mundo entre espinhos, torturas, violências mas que em resumo. Essas estrelas passaram a brilhar de forma linda e incandescentes, na busca do respeito coletivo, na luta por justiças refletindo na Paz, e florescendo em torneios e esportes como flores em tempos de primavera. Sempre promovendo vitórias em muitas oportunidades a concórdias. Assim reflete no mundo o africano da diáspora.
E no dia de quarta-feira 17 de junho de 2020, quando os países africanos foram até ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e solicitaram uma reunião emergencial, para discutir o racismo sistêmico dos Estados Unidos da América onde os assassinatos de afrodescendentes passam a serem curriqueiros como parte do próprio sistema politico e social americano. Além da morte de George Floyde, há ainda as repressões feitas com extrema violência aos manifestantes, num desrespeito explicito e repulsivo.
Essa foi uma reunião sugerida pelo embaixador de Burkina Faso o diplomata Dieudonne Désire Sougouri, para analisar a proposta de criação de uma comissão internacional independente de inquérito sobre esse tal racismo sistêmico estado unidense. Essa reunião solicitada reflete a convergência do atual presidente da África do Sul e também presidente da Unidade Africana Sr. Cyril Ramaphosa que havia afirmada em 4 de junho de 2020, que o mundo precisava evitar o racismo ea intolerância racial, ele que participou da Conferência Virtual da 1a. Cúpula de Intercessão de chefes de Estado, organizado pelos Estados da África, Caribe e do Pacifico. E em suas palavras ele disse precisamos ter todos os países grandes, ricos, ouvindo nossas vozes. E condenou fortemente o assassinato de George Floyde. Afirmando que precisamos trabalhar juntos para tudo resolver.
Essas preocupações vem ao encontro da família do próprio George Floyde,que ressalta que a morte dele não foi algo isolado, mas há outros casos e que tens sido negada a justiça. Enquanto que mais de 600 entidades anti-racistas manifesta-se para que o Estado tenha o mínimo de respeito e dignidade e para de ser arbitrário. E essa preocupação da família reflete bem o documento de Sougori ao Conselho.
Quando era vivo o Senhor Aristides dos Santos recordo que ele reportava a ideiade um identidade dos afros da diáspora que pudesse ter a cidadania em toda a África, e ele disse isto no Conselho Afro,na Secretaria da Mulher, e repetiu isto muitas vezes, e até isto entrou no livro escrito juntamente com a professora Dra. Niminon S. Pinheiro "Retalho de uma raça",que inclusive é minha confreira de Academia . Eu também cheguei a fazer esse comentário de como seria se a Unidade Africana pudesse pensar isto, seria de uma imensa riqueza para toda a humanidade.
E vale refletir hoje que os Estados Unidos da América não pertence ao Conselho de Direitos Humanos como membros, pois retirou-se da organização em 2018 e tecendo muitas críticas pois o órgão das Nações Unidas teceram comentários aos abusos israelenses nos territórios palestinos ocupados o que também faz lembrar-nos, as criticas que os países árabes levaram para a Conferência Mundial de Durban na África do Sul relativo ao racismo, a intolerância, a Discriminação e aos Atos correlatos e que naquela ocasião também os dois países como Estados Unidos da América e Israel abandonaram a Conferência. E uma semana depois ninguém falava nada sobre isto exatamente pelos atentados ocorridos no World Trade Center, que alguns atribuíram como obra do próprio presidente Georg Bush, até porque o que ocorreu ali foi um atentado com bombas acionadas tanto que o prédio cai como se houvesse um implosão e isto chama a atenção do mundo. Mas os Estados Unidos diziam que foi obra de extremistas árabes. E inclusive aumentou a perseguição e o racismo a comunidade árabe estado unidense. E nisto há uma colaboração preciosa que podemos ver nos filme de Michael Moore e nos escritos e na fala do linguista de Noan Chomsky.
Porém voltando a Carta dos países africanos que foram entregue à austríaca Elisabeth Tichy-Fisslberg, os trágicos eventos de 25 de maio de 2020 em Minneapolis - EUA, que resultaram no assassinato pela policia de George Floyde, provocaram protesto em todo o mundo contra a injustiça e a brutalidade as pessoas de ascendência africanas, coisas que ocorrem com frequência todos os dias em como se discriminar , manter o racismo fosse uma regra. E neste contexto é que os países africanos condenam com veemência o racismo e as práticas discriminatórias contra negros. E acredita que o racismo seja sistêmico estrutural endêmico do sistema penal estado unidense e de outras partes no mundo.E assim esperam uma respostas de governos em todos os níveis no mundo todo.
É o respeito precisa ser algo a ser estabelecido, nesta ordem de inversão vivida pelo mundo. Ou desordem plena construída pelo sistema capitalista, por isto o desrespeito é imenso, é a tentativa de domínio além de politico econômico e social individual pela força, pela brutalidade pela canalhice institucional sócio politica.Que ninguém mais aguenta.
E basta entender que cada ser humano hoje fora da África de onde form arrancados por motivos quaisquer. são como luzes florescentes daquele grande continente e onde quer que estejas brilham, na luta pelo respeito, pela justiça, pela Paz, pela fraternidade, pela solidariedade, muitos pouco tem para oferecer, pois são vitimas do sistema capitalista, mas são como flores numa eterna primavera florescem na sua existência humana refletindo a bença materna da África. Abraços.
Manoel Messias Pereira
professor de história, poeta
Membro do Coletivo Minervino de Oliveira -São Jose do Rio Preto-SP.
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