cronica - Penso a Paz - Manoel Messias Pereira



Penso a paz

Eu vejo na vida que cada ser humano é portador de uma mensagem. Todas as mensagens que portarei elas são alicerçadas num profundo respeito. E todos que desejar um dia militar na linha de frente que adoto, busque amar em primeiro lugar, a si mesmo e ao seu próximo. E quem ama precisa entender que pode ser traído, por outro ser amado ou que pode receber o ódio de algum gabinete governamental.

Outro ponto que devemos observar, é a preocupação sempre humanista de recolher dados, fontes de pesquisas, leituras, frases e palavras de paz de todas as bocas. Sabendo que ao recolher pode também vir a encontrar palavras tristes, espinhosas, que não retratam essa preocupação.

E com isso tentaremos produzir a nossa dimensão poética, falada, escrita, discutida, conversada, em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é sempre uma necessidade de acolhimento em cada um de nós. Depois disto pode começar a entender o texto poético que escrevo quotidianamente.

Sempre numa arte temos que simbolizar o caráter universal de nossa palavra, de amor e respeito humano, pela vida e pela lógica da consciência despertada.

Vejo que há sempre uma necessidade de recitar a palavra seja ela em prosa ou em versos como se estivéssemos versejando a todo o momento. É fundamental inclinar sobre as nossas palavras na compreensão, na interpretação, na lógica, na emoção e na razão. Podemos dizer coisas que saia do princípio do amor. E possa até esbarrar na dor. E nisto podemos até contrastar o que pensamos, com o que desejam que pensemos.

Eu creio que vivemos num Brasil, de contrates em relação a cultura, a filosofia as religiões, e observo muito as pequenas diferenças, que permitem grandes desavenças, pela falta de um consciência do respeito humano.  

Parece que os seres humanos cada vez que aproximam-se uns dos outros veem a oportunidade de estabelecer a rispidez ou a intolerância com o seu próximo. A intolerância é uma coisa estupida do ponto de vista humano, da grandeza de humanidade que se possa ter. A humanidade só é grande quando traz no seu bojo a humildade, do respeito humano. Do contrário ela é alicerçado no cristianismo do gabinete do ódio. E isto deixa para que pensa que governa, 

A rispidez pode ser fruto de um colonialismo ou de uma bipolaridade. Ambos mal para a forma como creio, como defendo a minha vida, as minhas crias e o meu pedaço de mundo.

Eu sempre quero caminhar por uma estrada em que eu possa apoiar naquilo que acredito. Assim como tem aquele que  pela idade apoia seus medos na fé da bengala. Temos aqueles religiosos que apoia na fé de uma palavra dita por eles sagradas, eu quero apoiar no meu sonho de amor e paz.

Eu espero o meu próximo num mundo de esperança. E espero a paz, a concórdia, o respeito, numa sociedade alicerçada num puro humanismo. Que haja uma iluminação de nossos ideais como se tudo fosse uma peça de teatro e que estivéssemos apenas tentando contracenar fatos, e atos de um pleno e verdadeiro amor.

É quase imaginável tudo que penso, pois é preciso reabilitar os seres humanos para o humanismo. E o espaço de encontro seja ele em quaisquer foro precisa ser o da espécie humana autêntica onde reforçamos tudo para o testemunho único, do diálogo vivo. Em que refletimos sobre a vitória a derrota a tragédia e a comedia, sobre o amor e a dor, como se estivéssemos cada um de nós na vida como um lar espiritual da comunidade humana. E nem tudo que é feito por ser humano é humanismo no meu acreditar de mundo.

Sei que podemos ser ameaçados por todos os conflitos que possam estar calados agora, mas que precisamos apagá-los da história e pensar na construção desta esperança, num renascimento da humanidade, no respeito e num milagre do ser humano.

O tempo para tudo isto está na nossa alma, quando esta reflete seus poderes sobre a nossa mente. Entendemos que a alma não tem registro de nascimento quem tem somos nós nos apenas usamos para nos manifestarmos gradual e num patamar mais elevado, da caminhada humana da existência.

Precisamos entender que a linguagem da poesia é universal, e a poesia pela paz, pela esperança precisa ser a janela para olhar o mundo. E convencer a todos que amar é o caminho que edifica. Que o odiar é o caminho que deva desaguar num impeachment.

Manoel Messias Pereira

poeta, cronista brasileiro
São José do Rio Preto-SP.

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