Poesia - A santa e doce desconfiança - Manoel Messias Pereira

A santa e doce desconfiança

Ainda na minha primeira infância
de forma bastante ideologizada
 disseram-me que os anjos
usavam e tinham asas
eu acreditava, mas desacreditava
nunca vi nenhum voar
pois corpo de gente, com pena!
num expediente dos pássaros?
Sempre imaginei religioso
meio maluco, meio doido.
Credo.


Manoel Messias Pereira

professor, poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP.

Comentários