Em Davos, secretário-geral da ONU insta grandes emissores a agir pelo clima
O mundo está “condenado” diante das mudanças climáticas, a menos que os principais países industrializados reduzam suas emissões de gases de efeito estufa, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, a líderes empresariais no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, nesta quinta-feira (23).
O chefe da ONU observou que, enquanto muitos países em desenvolvimento e a União Europeia se comprometeram a alcançar a neutralidade do carbono até 2050, “os grandes emissores” ainda precisam agir.
O mundo está “condenado” diante das mudanças climáticas, a menos que os principais países industrializados reduzam suas emissões de gases de efeito estufa, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, a líderes empresariais no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, nesta quinta-feira (23).
O chefe da ONU observou que, enquanto muitos países em desenvolvimento e a União Europeia se comprometeram a alcançar a neutralidade do carbono até 2050, “os grandes emissores” ainda precisam agir.
Se os grandes emissores não concordarem com o princípio de alcançar a neutralidade do carbono até 2050, “estaremos condenados porque eles representam uma parcela muito importante”, disse o chefe da ONU.
“O G20 representa 80% das emissões que contribuem para a mudança climática.”
Ação governamental
Guterres disse que os governos podem tomar medidas para ajudar a mover o mundo em direção a um futuro mais verde, como cortar subsídios para combustíveis fósseis.
“Como contribuinte, não posso realmente aceitar a ideia de que meus impostos sejam usados para aumentar furacões, branquear corais ou derreter geleiras”, afirmou.
Para o secretário-geral da ONU, a mudança climática é a questão definidora de nosso tempo, representando uma “ameaça existencial” para todo o planeta e ameaçando o desenvolvimento.
Guterres disse estar encorajado pelo compromisso do setor privado com o meio ambiente, como evidenciado pelo aumento do número de instituições financeiras e gestores de ativos que tornaram a neutralidade de carbono uma prioridade em seus investimentos.
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