Presidente eleito da Assembleia Geral da ONU defende paz e prosperidade para mais vulneráveis
O alcance global da ONU a torna a principal esperança para um mundo de paz e segurança, desenvolvimento sustentável e promoção e proteção dos direitos humanos e do progresso social, disse nesta terça-feira (24) o nigeriano Tijjani Muhammad-Bande, presidente eleito da Assembleia Geral das Nações Unidas, durante abertura do debate de alto nível, em Nova Iorque.
Na abertura dos debates da 74ª sessão da Assembleia Geral, ele se comprometeu a “promover parcerias necessárias com todos os atores para atingir nossos objetivos, e em última análise garantir que estejamos fazendo o melhor para garantir paz e prosperidade, particularmente, para os mais vulneráveis”.
O alcance global da ONU a torna a principal esperança para um mundo de paz e segurança, desenvolvimento sustentável e promoção e proteção dos direitos humanos e do progresso social, disse nesta terça-feira (24) o nigeriano Tijjani Muhammad-Bande, presidente eleito da Assembleia Geral das Nações Unidas, durante abertura do debate de alto nível, em Nova Iorque.
O diplomata, que atualmente é representante permanente da Nigéria nas Nações Unidas, foi eleito por aclamação nesta terça-feira (24) para chefiar o organismo, e irá suceder a equatoriana Maria Fernanda Espinosa.
“Paz e segurança, erradicação da pobreza, fome zero, educação de qualidade, ação climática e inclusão serão prioridades da minha presidência”, disse o embaixador nigeriano.
Na abertura dos debates da 74ª sessão da Assembleia Geral, ele se comprometeu a “promover parcerias necessárias com todos os atores para atingir nossos objetivos, e em última análise garantir que estejamos fazendo o melhor para garantir paz e prosperidade, particularmente, para os mais vulneráveis”.
Muhammad-Bande falou sobre uma série de eventos de alto nível que ocorreram ou ocorrerão na sede da ONU para apoiar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, incluindo o Fórum Político de Alto Nível, a Cúpula de Ação Climática, o Diálogo de Alto Nível sobre Financiamento ao Desenvolvimento, e a reunião de alto nível sobre cobertura universal de saúde, assim como reuniões para analisar o progresso feito para atender as necessidades dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento.
“A promoção dos direitos humanos e o empoderamento das mulheres e de jovens merecem atenção especial, e estarei devotado à promoção da igualdade de gênero dentro do Sistema ONU, a começar por meu próprio escritório”, disse o presidente eleito.
Lembrando que o 75º aniversário da ONU ocorrerá sob seu mandato, ele chamou a efeméride de uma “oportunidade única para reduzirmos o déficit de confiança entre as nações”.
Para atingir as visões de nossos fundadores, precisamos garantir que a indiferença e o cinismo não atinjam a organização, declarou, afirmando que a Assembleia formada por 193 nações “precisa ter um papel em preencher os buracos e promover a ação coletiva”.
Ele também enfatizou que esforços precisam ser mantidos para fortalecer o relacionamento entre a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança e o Conselho Econômico e Social (ECOSOC).
“Contarei com o apoio e a solidariedade de todos os países-membros, assim como do Secretariado”, disse, afirmando que usará as ferramentas de advocacy de seu escritório para promover abordagens multilaterais e soluções factíveis para questões importantes. “Trabalharei com Estados-membros para dar mais eficiência a nosso trabalho e melhorar a forma como fazemos as coisas na ONU.”
Lembrando o grande número de eventos, que podem minar o diálogo genuíno e ampliar o tamanho das delegações, ele garantiu que trabalhará para chegar a soluções apropriadas, “já que acredito que precisamos tornar a ONU mais eficiente, efetiva e transparente para as pessoas que servimos”.
Em suas declarações, o secretário-geral da ONU cumprimentou Muhammad-Bande e notou algumas das “admiráveis qualificações” que ele leva ao posto. Ele citou seu mandato como embaixador da Nigéria nas Nações Unidas, seu conhecimento em ciência política e administração pública, e suas contribuições para os desafios africanos e globais, particularmente no que se refere ao trabalho de paz e segurança da Organização, desenvolvimento sustentável e direitos humanos.
O chefe da ONU disse que, em meio aos preparativos para o aniversário de 75 anos das Nações Unidas, ele espera usar a ocasião para “reafirmar o valor da cooperação internacional e a visão da Carta”.
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