Mundo
recicla
seu teatro,
põe a luz
do holofote
não em quem
tens as armas
ou em aqueles
que manipula,
financia,
e propicia
essas cenas,
desumanas,
degradantes
espetáculos
de violências
e brutalidades.
Põe a luz
naqueles
que ainda vivem
observam os que fogem
desesperados
pelos mares
e são barrados
por fronteiras
discriminados
pelo regime capitalista
hegemônico.
E chato,
ter que dizer
em poesias
de depressão
e ações bélicas
descabidas.
Sabe só desejo a Paz,
e quero o fim do faturamento
destas malditas industrias
de armamento.
Por isto mundo,
recicla seu teatro.
Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto