Quando eu era bem pequeno
Quando eu era bem pequeno
Chorava tanto sem saber,
_Eram as birras de menino
Chorando às vezes por querer
Naquele tempo de inocência
Se minhas lágrimas falasse
Ela diria com cadência:
_É bom rolar na tua face.
Eu vim crescendo. . . já cresci
Então se as lágrimas falasse:
_Tenho tanta pena de ti,
Não rolo mais na tua face.
Dessa infância nada retivo,
Já terminou toda ilusão.
Frouxa, minha lágrima vive,
Viver a rolar no coração.
Antenor Antonio Gonçalves
professor de filosofia da Unesp
poeta
Dr. em literatura
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