A educação com transparência Social
Hoje pensa-se em educação e vemos redes destes serviços sendo público ou privado. Enquanto serviço público temos que cobrar firmemente do Estado, que vem demonstrando suas carências suas má gestões e por fim, a tercerização dos serviços prestados, que também não vem acompanhado com um bom performance ou seja é um jogo falso. Enquanto a escola privada, também tem problemas comportamentais e temos que chamar atenção desta sociedade que se quer moderna ou pós moderna, mas vemos a qualidade de serviços prestados muito aquém do que seja preciso estabelecer como padrão vip de educação.
Há no Rio de Janeiro desde 1995 uma Associação criada dos pais de alunos da Escola Privada, para fazer valer os seus direitos. Pois isto ficou evidenciado numa reportagem que tratava de comportamento e foi escrita por Paulo Marinho e publicada na extinta Revista Caderno do terceiro Mundo de fevereiro de 1995, e essa informação foi colhida na página 14. Esses pais viam a necssidade de contestar os donos de escolas sobre o aumento das mensalidades, e com isto criaram a Associação de Pais e Alunos do Estado do Rio de Janeiro (Apaerj). E de principio essa associação foi formada a partir do senhor Jorge Esch, que de princípio solicitou que a escola onde sua filha estudava que deveria ter corrimão na escada que dava acesso as salas de aulas. Sentindo que fora na época maltratado pela direção do estabelecimento reuniu outros pais e pensaram num associação e que passou na época a ter 30 mil afiliados em todo o Estado.. Prestando atendimento gratuito a boa parte dos usuários, e a associação organizava e iam cobrar de possíveis irregularidade no âmbito da escola privada.
Essa associação que atendia de principio os alunos da escola privada também teve atuação em escolas públicas. Porém a Apaerj era uma associação ligada ao pais de alunos que estudavam na escola privada, e de princípio a questão era mensalidade, e depois disto o material escolar, a cobrança ilegal de certificados e diplomas. Na época a Sra. Roseana Leite que era vice presidente da entidade via apenas que 3% dos colégios entravam em acordo com os alunos e seus responsáveis. E quando em reunião não surtiam efeitos a questão era encaminhada para o Ministério Público. E quando as denúncia eram as mesmas eram agrupadas, daí reunião com os pais ou comissão da associação. Assim foram tendo pequenas vitórias conforme a reportagem da época, teve assuntos que foram resolvidos. Na reportagem teve questão de escolas que precisou rever cálculos que foram maquiados com créditos educativos, bolsa de estudos e salário-educação. E foram muitos pais com acesso a planilha da própria escola.
Hoje a sugestão de que pais da escola privada possa sim, ver e verificar as instalações dos prédios onde seus filhos vão estudar, precisam ficar de olho na qualidade de ensino, precisam sim preocupar-se quanto esses donos de escolas pagam para funcionários e professores, pois aquele que é bem pago, faz um serviço melhor de de qualidade. E é preciso que os pais tenha acesso fácil as planilhas dos lucros dos donos de escolas.
Assim como sugestão seriam importante ter uma associação das Associações de pais e Mestres de todas as escolas públicas, para verificar desde salários de professores, de funcionários, de precariedades dos prédios, assim como das instalações elétricas, pois em São José do Rio Preto onde o calor chega a 40 gruas e há escola que nem ventilador tem, pois outro dia vi uma reportagem de que uma escola pública recebeu ar condicionado, que ficou condicionado a instalação adequada e o Estado parece que estava omisso, em relação a editais e construções.
Há também uma força oculta em que as associações no âmbito de uma unidade da escola pública, não seja transparentemente pública e sim tem ingerência privada e isto não é discutida com a comunidade escolar com a seriedade precisa. E com isto já tivemos até noticia trágica de trave que mata aluno devido as condições precárias de quadras de esporte. Ou seja as instalações de várias escolas públicas é triste é precaríssima. E caberia uma investigação melhor por parte de alunos por meio de seus pais e de professores, que não pode falar enquanto funcionários públicos daquela unidade, gestores, mas que necessária e urgente tem que haver uma válvula de escape para a reclamação em benefício de todos e cabe ao Ministério Público fazer uma força tarefa para melhor avaliar também a escola pública. Uma força tarefa que envolva desde o bombeiro, a defesa civil, a associação de arquitetos e engenheiros, a Organização dos Advogados do Brasil -OAB, todos trabalhando num esforço conjunto para o benefício do educando que está numa unidade escola unica e exclusivamente para a sua devida formação educacional, cultural, e a ética no serviços públicos de educação ajuda a esse educando a ter um respeito maior por toda essas estruturas. Cabe assim verificar o quanto é serio ou não os nossos pensares coletivos. E quanto deve ser caro, a toda uma comunidade escolar lutar pela transparecia social.
Manoel Messias Pereira
professor, cronista e poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP. Brasil
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