poesia - A queda do homem anónimo - Manoel Messias Pereira

A queda do  homem anónimo
Em frente a venda de seu António
Um homem anónimo
Desmonta, desaba impecavelmente
arrebenta-se a cabeça gravemente.
Bebeu a marafa
contou anedota
e até chorou por amor.
E depois, caiu, desabou
até chegou a ser socorrido
mas era um ser anónimo
não resistiu, morreu
frente a venda de seu António.


Manoel Messias Pereira

poeta
São José do Rio Preto -SP. Brasil


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