No Processo da Revolução Francesa - 230 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão



Alguns livros trazem o dia 26 de agosto de 1789 outros trazem o 27 de agosto como o dia em que foi votada a Declaração Universal dos direitos do Homem e do Cidadão. E assim posso entender que teve inicio no dia 26 e terminou no dia 27, um documento alicerçado nos ideias iluministas, que defendiam o direito de todos os cidadãos à liberdade, à propriedade e a Igualdade.

A igualdade era jurídica e não social e nem económica. Portanto a desigualdade social e de riqueza continuava existindo. O nascimento, a tradição e o sangue não era mais critérios para diferenciar socialmente os homens; foram substituído pelo dinheiro e pela propriedade, que a passar dai passava a garantir a seus possuidores o prestígios social, embora, perante a lei, todos desde o miserável até ao milionário fossem teoricamente iguais.

A nobreza mais retrograda e o alto clero abandonaram a França e refugiaram  nos países absolutistas da época de onde conspiraram contra a revolução. Numa reações contra os previlégios do clero e buscando recursos para sanar o deficit público, os revolucionários confiscaram e nacionalizaram as propriedades da Igreja, que logo passaram para as mãos da burguesia. Para os camponeses pobres restaram as propriedades menores, que puderam ser adquiridas mediantes facilitações.

E em 1790 o clérigo passaram a ser assalariado e houve a separação da Igreja do Estado. O papa opós a isto e maior parte do clero negou fidelidade a Constituição.

Entre  os revolucionários de 1789,  começam as divisões. A grande burguesia não queria aprofundar a radicalização a revolução temendo a radicalismo popular. Aliado a nobreza liberal e ao baixo clero vai surgir o Clube dos Girondinos. Eram o grupo que sempre estava a direita do parlamento. Já no Centro encontrava-se os deputados que votavam no grupo com chance de vencer eram chamados de planices ou pântanos hoje podemos chamá-los de Centro ou de em cima do muro. Já a esquerda eram os grupos dos Jacobinos conhecidos por esquerda, eram aqueles favoráveis as transformações sociais.





O impacto social foi tão grande que historiadores até hoje define como marco para o fim da Idade Moderna e o Princípio da Idade contemporânea.

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