Artigo - Estudantes de Palestina-SP movimentam pela Amazonia e o meio ambiente- Manoel Messias Pereira


Estudantes de Palestina-SP movimentam pela Amazônia  e o Meio Ambiente

Neste dia 31 de agosto de 2019, observo a pequena cidade de Palestina-SP, fazer um grande ato em benefício ao Meio  ambiente e contra as queimadas na região Norte, na Amazônia legal. E a grande importância é que esse ato nasce de um grupo de estudantes, que de fato tens a sensibilidade que não se deve por fogo em floresta nem um lugar algum embora uma série de fazendeiros utilizando de um expediente até certo ponto  indecentes quando criaram o dia do fogo e conseguiram triplicar os focos de incêndios, nesta época naquela região se compararmos com o ano passado e aos anteriores. e o mais importante é que esses estudantes são da escola pública, mas que tens uma consciência capaz de mobilizar uma cidade.

Os estudantes do Ensino Médio de Palestina estudam na Escola Estadual Dr.Bento Ferraz, uma escola que localiza-se bem no centro da cidade na Praça Dr. Ademar de Barros n.55. E o destaque é para o aluno Cristian do 1.ano do Ensino Médio, que com a sua atitude ver nesta unidade escolar a educação mais com um processo de humanização e com certeza uma escola cujo o projeto pedagógico é exposto com transparência no sentido da escola que emancipa o cidadão, seja politica, cultural, educacional  na construção de uma sociedade que alicerça os caminhos do futuro.

E ato como este, faz retomar-mos alguns temas discutidos desde a a Rio 92, como a) Amazonia centro de atenção mundial; b) Amazonia e zoneamento econômico e ecológico; c) Amazonia desmatamento fortemente evidenciado no mundo, d)Amazonia e a ligação oceano Atlantico e Pacífico, e) Amazonia e preservação, conservação e desenvolvimento; f) Amazonia e projeto ecológico ambiental, g) Amazonia, a criação de parques e os povos indígenas; h) Amozonia e problema ambiental i)Estado do amazonas e pólos turísticos como grandes fontes de recursos; j) Amazonia e exploração k)Estado do Amazonas e animal como símbolos. Portanto foram muitos os temas discutidos conforme matéria do ex-governador Gilberto Mestrinho publicada na Eco Rio 92, que saiu publicada em 1993.

Entre todos esses assuntos vemos que o ex-governador Gilberto Mestrinho via que a Amazônia foi assunto internacional num tempo em que havia uma ideia de transformar toda a região num grande lago pelo projeto de Herman Kann, um projeto que previa alagar 500 mil quilometros quadrado. Ali há uma grande quantidade de folhagens, mas também a riquezas no sub-solo, e o estoque passoua ser uma eminente ameaça para os grandes Carteis  que controlam as commodities internacionais. Dai em diante a Amazonia passou a ser o estandarte das atenções mundiais sob o estandarte da ecologia e da sobrevivencia do ser humano no planeta, acusada do efeito estufa, rompimento  da camada de ozônio, pulmão do mundo e outras falácias.

Outro ponto a ser destacado é o projeto ecológico ambiental, e o mais expressivo foi o Eco-CITY, que colocaria a Amazônia em evidencia criando condições de desenvolvimento sustentável, como a abertura de portos na Amzônia. A cidade ecológica foi estudada pelo arquiteto japonês Dr. Kypnpri Kikutake, autor de vários outros projetos futuristas como o "Euro tunel" na ligação entre França e Inglaterra. Assim como foi pensada e deveria ter iniciado em 1995 a Aquapólis o Amazon-Disney e projetava na época um faturamento de US$9 bilhões. Já houve também a ideia de parques no Rio Javari, cuja as tribos ali existentes na época nem foram consultadas. Mesmo a comunidade indígena tendo sido os tutores e sempre defensores de toda a riqueza da floresta.

Porém a exploração da Amazônia precisa da defesa em relação da preservação do meio ambiente e da conservação. E o manejo ce a regeneração da floresta poderia ter uma forte atividade agro florestal, com recursos para sustentar o ser humano. Atividade agro florestal com a combinação de umaou mais espécies de árvores de valor comercial com mais espécie de cultivo de ciclo curto e frutíferas e com a criação de animais da terra. Uma agricultura de várzea aproveitando a fertilização natural deixada pelas cheias após o abaixamento das águas. a pecuária como a criação de peixes, mamíferos aquáticos, jacarés, tartarugas, capivaras, a anta, a paca, o porco caetitu, ainda a farmacopéia de plantas medicinais da qual grande parte esta registradas em outros países que precisa do Estado para discutir os royaltes, temos ainda produtos químicos que extraímos das madeiras como a legnina o metanol, ainda temos a criação de aves em cativeiros como araras o papagaio, alem da exploração pesqueira. tudo isto são coisas que a Amazônia precisa regulamentar. entre as espécies pesqueiras segundo dados há 2000 espécies. Já o recurso minerais, identificamos o gás mineral, petróleo, niôbio, bauxita, hematita, ouro, slagema, estanho, urânio, tântalo, e outros metais e terra rara em fase de pesquisa.

Da Conferência da Rio-92, lembro da chamada Cúpula da Terra e a convenção sobre a biodiversidade, e a questão polêmica foram as tais ajudas financeiras, para que os países em desenvolvimento pudesse aplicar os termos da Convenção. E as condições que os países industriais e desenvolvidos teriam acesso  aos materiais genéticos encontrados sobre tudo na floresta tropical dos países em desenvolvimentos ou que desenvolve mas são usados pelas grandes potencias no caso do Brasil, Pais dependente politica, económica, financeiramente e culturalmente dos estados Unidos e que diga de passagem não assinaram a Convenção da Biodiversidade afirmando que ela continha disposições que restringiriam excessivamente a industria biotecnológica deste país.

Quando pensamos em todos os pontos que nos levam a discutir a Amazônia. Temos uma tristeza ao ver grupos marcando, propagando o dia do fogo, queimando floresta, fauna e flora virando cinzas, e a proteção a toda uma riqueza e cultura sendo destruída, e óbvio que como sempre teve olhos exterior voltado sobre a nossas florestas, as nossas riquezas, as nossas terras, as nossas tecnologia, vemos um governo que luta para o retrocesso educacional, tecnológico, que acaba com os serviços que antes vinham sendo prestados, e um bate boca digno de um botequim de beira de estrada. Quando a população quer governo que governa que tenha em suas mãos todas as discussões acumuladas de anos e com todo o respeito veja o país com uma seriedade. Do contrário ficamos sim no retrocesso.

Por esses motivos é que cumprimento imensamente aos alunos da Escola Estadual Dr. Bento Ferraz de Palestina, pelo grua de consciência adquirida num segundo grau. E com certeza estão no caminho que alicerça o futuro.


Manoel Messias Pereira

professor, poeta, cronita
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São Jose do Rio Preto-SP.



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