Religião de Matriz africana são abordadas no 30 Simposio Nacional de História em Recife


Religiões de matriz africana são abordadas no 30º Simpósio Nacional de História, em Recife


Foto: Roberta Guimarães
Simpósios temáticos vão tratar da religiosidade afro, suas singularidades e a intolerância, entre os dias 15 e 19 de julho, durante o 30º Simpósio Nacional de História, realizado em Recife, na Universidade Federal de Pernambuco.
A edição do evento batizada de “História e o futuro da educação no Brasil”, terá cinco dias intensos de palestras, lançamentos de livros, minicursos, diálogos contemporâneos, conferências, além dos simpósios temáticos.
Nesse último, algumas programações abordam o contexto laico do país e, na sessão mais específica “História das Religiões e das Religiosidades”, as vertentes de matriz africana como a Umbanda e o Candomblé são temas das apresentações de trabalhos inscritos.
Essa sessão está marcada para o dia 16, entre 14h e 18h. Abaixo, alguns trabalhos em destaque:
  • A Umbanda fora das páginas policiais: Estudo sobre Leal de Souza e a primeira iniciativa de codificação da Umbanda publicada no Diário de Notícias. (Leal de Souza é um intelectual umbandista) Autora: Daniele Chaves Amado de Oliveira (Escola de Ciências Sociais – FGV CPDOC) 
  • A “virada cultural” das religiões de tradição africana no Recife: do sincretismo ao antissincretismo. Autor: Luiz Claudio Barroca da Silva (Escola Cláudio Agrício)
     
  • Santos marginalizados: (re) significações sobre a redistribuição espacial dos terreiros de umbanda no processo de urbanização de Teresina (1970-2008). Autora: Ariany Maria Farias de Souza (IFPI CAMPUS PICOS) 
  • “A Jurema é uma ciência fina”: Pensando a emergência epistemológica de velhos saberes e práticas. Autor: Lucas Gomes de Medeiros 
  • Peculiaridade de um terreiro Nagô: A casa de Ògún Màátá mantém sua singularidade do Orixá Ògún dançar com a serpente. Autor: Ronnei Prado Lima (Prefeitura de Ipojuca/Prefeitura de Camaragibe)
Outro simpósio temático é “Arte, artistas e intelectuais na África e na diáspora: trânsitos coloniais e pós-coloniais”, marcado para o mesmo dia e horário. A sessão também aborda as questões e discussões sobre as religiões de matriz africana e o povo de axé.

Todas as informações e programação completa estão disponíveis em:

O Simpósio 
Realizado bienalmente, é considerado como uma espécie de intercâmbio cultural e científico. O evento conta com a coordenação da UFPE e da UFRPE, a Universidade Federal Rural de Pernambuco; em conjunto com a ANPUH, a Associação Nacional de História; a ANPUH seção Pernambuco e demais instituições de ensino, como UPE e UNICAP. Recife também recebeu a edição 18º, em 1995.

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