Em 26 de julho de 1847 - Independência da Libéria
A Libéria ("terra da liberdade", em latim), é fundada por escravos libertos nos Estados Unidos. Um grupo inicial de 86 imigrantes, chamados "américo-liberianos", estabeleceu um assentamento em Christopolis (hoje Monróvia) a 06 de fevereiro de 1820. Milhares de escravos libertos chegaram durante os anos seguintes, levando à formação de mais assentamentos e culminando na declaração de independência da República da Libéria a 26 de julho de 1847.
Em 26 de julho de 1881 - Foi assassinado o quilombola Benedito Caravelas apelidado de Meia Légua, ele que na luta pela liberdade dos escravizados em São Matheus que estava com Viriato Canção de Fogo, Anastácia de angola, Negro Rugério e Clara Maria Rosario dos Pretos, eles que pretendiam aproveitar a data da festa de Sant'Ana para libertar os escravos da mão do Barão de Aymoré. foram mortos e capturados por tropas policiais da época.
Em 26 de julho de 1930 - nasce Plinio de Arruda Sampaio, advogado, professor de Economia, Promotor Público, ex- Deputado Federal, fundador do PSOL.
Em 26 de julho de 1943 - Nasce Michael Phillipp, cujo o nome artístico é Mike Jagger, vocalista da banda de rock The Rolling Stone.
Em 26 de julho de 1948 - O presidente dos Estados Unidos da América, Harry S Truman ordena que haja doravante igualdade no trabalho e na oportunidade para todas as pessoas nas Forças Armadas, sem distinção de cor, de credo, raça, ou origem de nascimento.
Em 26 de julho de 1952 - Falece Maria Eva Duarte Peron conhecida como Evita, falece vítima de um câncer no útero.
Em 26 de julho de 1953- Fidel Castro mais 160 homens resolvem tomar o quartel de Moncada, mas falharam e Fidel castro acabou sendo preso . E assim o seu movimento desaparece, e somente retorna em 1959.
Em 26 de julho de 1956 - O Egito nacionaliza o Canal de Suez
Foto de Ana Baun (blusa Verde)
Em 26 de julho de 1963 - é uma data destacada no trabalho científico da professora Ana Baun , trabalho da História da Mídia Sonora, na qual ela apresenta uma mostra do Jornal A Noticia da época em que focaliza a buate da Independência e a musica de Robertinho Farah e os drinks elegantes do barman Zezinho.
Em 26 de julho de 1964 - nasce Sandra Annette Bullock, atriz e produtora de cinema
Em 26 de julho de 1964 - nasce Sandra Annette Bullock, atriz e produtora de cinema
Em 26 de julho de 1973 - nasce Kate Beckinsale, atriz britânica
Em 26 de julho de 1976 - nasce Alice Taglioni, atriz francesa
Em 26 de julho de 1977- nasce Rebecca Sta James cantora e atriz australiana
Em 26 de julho de 1993 - nasce Elisabeth Giullies, atrize cantora estadunidense.
Em 26 de julho de 1995 - falece o músico brasileiro Laurindo de Almeida, violonista e compositor vencedor do Oscar com a trilha sonora "The Magic Pear Tree".
leituras cruzadas Com enfoque direto e métodos mais rigorosos de pesquisa, historiadores propõe em livros novas abordagens sobre a escravidão no Brasil, desfazendo mitos e possibilitando uma leitura profunda do comércio internacional de escravos Uma história em claro-escuroOscar Pilagallo colaboração para a Folha A publicação de novos estudos sobre a escravidão, a tradução de importantes análises sobre o tema, a recuperação de uma obra há muito tempo fora do catálogo, a reedição comemorativa de um clássico da sociologia brasileira, tudo isso permite ao leitor perceber a rapidez com que avança a historiografia sobre os negros. Num intervalo de poucas décadas, a saga dos escravos foi contada de perspectivas antagônicas, variando da condenação descontextualizada à exaltação de certos aspectos comportamentais. Teses situadas nos dois extremos fizeram escola cada qual em sua época e, por um período, influenciaram grande parte da produção acadêmica. Hoje, os excessos de interpretação perderam espaço com o surgimento de novos trabalhos que, embora diferentes em seus recortes, têm em comum a serenidade do enfoque e o método mais rigoroso, algo que talvez não tenha sido possível aos pioneiros. As obras aqui abordadas desfazem mitos e possibilitam uma leitura nuançada da escravidão. John Thornton, professor de história da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, jogou novas luzes sobre o cenário africano em que nasceu o comércio internacional de escravos. É fato sabido que a escravidão existia na África quando os portugueses chegaram para comprar escravos. A nova demanda só fez aumentar a oferta. Em "A África e os Africanos na Formação do Mundo Atlântico - 1400-1800" (Campus, 440 págs., R$ 76), Thornton deixa clara sua conclusão: "O comércio atlântico de escravos foi o resultado dessa escravidão interna". Thornton refuta a idéia de que, como a exportação de escravos seria prejudicial à África a médio prazo (devido à perda de mão-de-obra), as elites locais teriam sido, de alguma maneira, forçadas a consentir com o comércio. A escravidão, diz, estava enraizada em estruturas legais e institucionais das sociedades africanas. O argumento é convincente: como na África a propriedade da terra era corporativa, os escravos consistiam na única forma de propriedade privada, reconhecida em lei, que produzia rendimentos. "Foi a ausência de propriedade privada de terras que levou a escravidão a ser tão difundida na sociedade africana." Ao chegarem ao Brasil, esses escravos -mais de 3 milhões atravessaram o Atlântico em cerca de 300 anos- mudariam para sempre a história do país. Para citar um único dado, todos os ciclos econômicos até o século 19 dependeram de mão-de-obra escrava. Apesar de sua enorme importância, no entanto, a escravidão havia sido relativamente pouco estudada até o início do século passado. O pioneiro dos estudos do negro no Brasil foi o pesquisador Raymundo Nina Rodrigues (1862-1906). Com métodos hoje considerados pseudocientíficos, ele comparou as culturas dos negros baianos com aquelas originárias da África Ocidental. Com todas as limitações dos instrumentos com que podia contar, acabou fazendo as primeiras descrições do que os antropólogos passariam a chamar de aculturação. Uma mostra da pesquisa de Nina Rodrigues ajuda a compreender como, em poucas décadas, os estudos sobre a escravidão evoluíram. A oportunidade é dada pela reedição de "Antologia do Negro Brasileiro" (Agir, 592 págs., R$ 54,90), de Edison Carneiro, publicada pela primeira vez em 1950 e esgotada há tempos. Nina Rodrigues é apresentado no livro por Arthur Ramos (1903-1949), seu seguidor e responsável pela transição para a "nova história" dos negros no Brasil, na visão do inglês John Russell-Wood. "Sua missão como estudioso foi penetrar o mito da inferioridade racial atribuída a pessoas de origem negróide e conferir aos negros o respeito e o reconhecimento merecidos por suas realizações", afirma Russell-Wood em "Escravos e Libertos no Brasil Colonial" (Civilização Brasileira, 476 págs., R$ 49,90). Publicado em inglês em 1967, o livro de Russell-Wood é a maior evidência de que os estudos sobre a escravidão vêm obrigando os historiadores a reformular conceitos. A defasagem de mais de 30 anos entre o original e a tradução levou o brasilianista a produzir, para a edição em português, um epílogo de quase 70 páginas com o propósito de refletir sobre o que mudaria no texto caso escrevesse o livro hoje. A linha central de sua investigação, porém, manteve-se em pé. Para Russell-Wood, o grande número de alforrias concedidas ou compradas durante o período colonial "não foi acompanhado por nenhuma melhora na posição legal, da situação civil ou das condições de vida dos libertos de ascendência africana". Ao puxar o fio cronológico da historiografia da escravidão, Russell-Wood comenta que a obra de Arthur Ramos chegou a ter grande aceitação até ser eclipsada, na década de 30, pela publicação de "Casa-Grande & Senzala", de Gilberto Freyre. "O tema global de Freyre", diz Russell-Wood, "era que a situação atrasada do negro no Brasil se devia às condições econômicas e sociais, não a fatores raciais".
Escrevendo para o público inglês, o brasilianista produziu sínteses que podem ser lidas com proveito pelo brasileiro, como o resumo crítico de "Casa-Grande & Senzala". O livro, diz ele, "representou uma reavaliação da colonização portuguesa. Freyre aventou que a força da lei portuguesa, acoplada às forças onipresentes do catolicismo, levou os portugueses a buscarem uma forma mais benigna de escravidão. Além disso, os portugueses, devido a seus contatos com outras raças e povos, teriam desenvolvido certa flexibilidade em suas atitudes. No Brasil, a ausência de barreiras institucionais resultou numa miscigenação rápida em data precoce da história da colônia. Assim, prosseguia Freyre, os portugueses praticaram a verdadeira democracia racial nas Américas". Para Russell-Wood, a obra de Freyre "viria a moldar a percepção e as concepções errôneas de pelo menos duas gerações de estudiosos dentro e fora do Brasil". A opinião do brasilianista, que hoje é compartilhada pela maioria dos estudiosos, está em linha com o pensamento do historiador britânico Charles Boxer, que liderou um processo de reavaliação da metodologia e das conclusões de Freyre. Boxer enfatizou que a propensão portuguesa de ter relações com mulheres de outras raças não era sinônimo de respeito aos não-brancos e que não havia relação causal entre um ato físico e as atitudes mentais. No Brasil, a crítica mais contundente a Freyre partiu do sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995). Como lembra Russell-Wood, "Fernandes alegou que o mito da democracia racial era uma barreira à verdadeira democracia racial e só servia para mascarar o problema da discriminação ao negar sua existência". No início da carreira, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso certamente endossaria a crítica de Florestan Fernandes. Hoje, talvez ainda o faça, mas com ressalvas que lhe permitiram escrever o prefácio da edição comemorativa dos 70 anos do clássico, em 2003. No texto, Fernando Henrique comenta: "Os críticos nem sempre foram generosos com Gilberto Freyre. Mesmo os que o foram, raramente deixaram de mostrar suas contradições, seu conservadorismo, o gosto pela palavra sufocando o rigor científico, suas idealizações. É inútil rebater as críticas. Elas procedem." Na conclusão, porém, reconhece o valor de uma obra que veio para ficar. "[Freyre] mostrou, com mais força do que todos, que a mestiçagem, o hibridismo e mesmo (mistificação à parte) a plasticidade cultural da convivência entre contrários não são apenas uma característica, mas uma vantagem do Brasil." Sem terem lido "Casa-Grande & Senzala" da mesma maneira que Fernando Henrique, com o benefício do retrospecto, muitos contemporâneos de Freyre extrapolaram a análise de que a sociedade brasileira, se comparada à norte-americana, tinha vantagem com a escravidão. O historiador que esticou ao máximo essa linha de raciocínio foi Frank Tannenbaum, autor de "Slave and Citizen" ("Escravo e Cidadão"), não traduzido no Brasil. Tannenbaum é citado em "Além da Escravidão" (Civilização Brasileira, 352 págs., R$ 39,90), de Frederick Cooper, Thomas Holt e Rebecca Scott. Na obra, a historiadora Hebe Mattos registra a grande influência exercida por Freyre sobre o autor norte-americano, mas não deixa de mencionar as diferenças. Para Tannenbaum, a especificidade da colonização católica se encontra na extensão do acesso à alforria, especialmente por meio da prática de autocompra e nos direitos nela implícitos. Na formulação de Freyre, continua Hebe Mattos, "as relações de afetividade hierarquizada entre senhores e escravos é que são privilegiadas na interpretação do crescimento da população mestiça livre no Brasil colonial". Os dois aspectos -o da alforria e o da miscigenação- são relacionados por Luiz Felipe de Alencastro, no livro "O Trato dos Viventes" (Companhia das Letras, 525 págs., R$ 56,50), a uma comparação que leva o leitor de volta à África, onde este texto começou. Alencastro parte do pressuposto de que, no Brasil, houve a "invenção do mulato". O historiador considera que os negros alforriados não costumavam viver afastados porque, se confundidos com quilombolas (escravos fugitivos), poderiam ser capturados por capitães-do-mato. Assim, "a melhor garantia à preservação da liberdade consistia em aceitá-la como uma liberdade relativa, prestando serviços ao fazendeiro que reconhecesse e garantisse seu estatuto de não-escravo. Compactuada pela sujeição voluntária, a aproximação dos negros livres à comunidade patriarcal brasílica favorece a mestiçagem biológica". Na seqüência, com a aculturação, teria ocorrido o processo social da mestiçagem. Alencastro argumenta que, para que a mestiçagem conhecesse uma dinâmica regular, a comunidade dominante não poderia criar obstáculos intransponíveis à ascensão social do mulato. E sustenta que, de fato, o mulato, empregado em funções de segurança e como mão-de-obra mais qualificada, era favorecido em detrimento do negro. O mulato é típico do Brasil. Em Angola, onde as condições econômicas não eram as mesmas, o mulato é raro e a sociedade plurirracial nunca existiu. Alencastro conclui: "O fato de esse processo [de mestiçagem] ter se estratificado e, eventualmente, ter sido ideologizado e até sensualizado, não se resolve na ocultação de sua violência intrínseca, parte consubstancial da sociedade brasileira: em última instância, há mulatos no Brasil e não há mulatos em Angola porque aqui havia a opressão do escravismo colonial, e lá não". Oscar Pilagallo, 49, é jornalista, editor da revista "EntreLivros" e autor de várias obras, entre elas "O Brasil em Sobressalto" (Publifolha). Em 26 de julho de 2005 - Folha de São paulo traz o texto uma história em claro-escuro de Oscar Pillagallo que traz uma leitura profundo do comercio internacional de escrevos. |
Em 26 de julho de 2006 - É assinado o acordo entre Chade e Sudão encerra-se um período de ataques mútuos.
Em 26 de julho de 2011 - Jose Ramon Machado Ventura, médico cubana profere o discurso nos finais das comemorações em Cuba, ressaltando o socialismo e a revolução.
26/07/2011 - 12h32
Projeto exclui de anistia alguns crimes cometidos durante a ditadura
Beto Oliveira
Erundina: interpretação única para anistia declarada em lei.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 573/11, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que exclui do rol de crimes anistiados após a ditadura militar (1964-1985) aqueles cometidos por agentes públicos, militares ou civis, contra pessoas que, efetiva ou supostamente, praticaram crimes políticos. Segundo a proposta, esses atos não estão incluídos entre os crimes conexos definidos na Lei da Anistia (6.683/79).
Essa lei considera conexos crimes de qualquer natureza relacionados com crimes políticos ou praticados por motivação política. A proposta de Erundina determina ainda que a prescrição ou outra exclusão da punibilidade não se aplique aos crimes não elencados pela Lei da Anistia.
A deputada explica que o objetivo é dar interpretação uniforme à anistia declarada em Lei. Segundo ela, trata-se de uma reação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou anistiados os crimes comuns, praticados por agentes públicos, civis e militares, contra os oponentes ao regime político então vigente.
“Já à época da promulgação da Lei da Anistia, os atos de terrorismo de Estado, tais como o homicídio, com ou sem a ocultação de cadáver, a tortura e o abuso sexual de presos, praticados pelos agentes públicos de segurança contra opositores ao regime militar, qualificaram-se como crimes contra a humanidade, insuscetíveis de anistia e de prescrição da punibilidade”, argumenta Luiza Erundina.
A Lei da Anistia extinguiu a punibilidade dos que cometeram crimes políticos ou conexos com estes ou crimes eleitorais. A lei também devolveu os direitos políticos suspensos e anistiou servidores públicos e representantes sindicais punidos com base em Atos Institucionais e Complementares entre setembro de 1961 e agosto de 1979.
Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ir a Plenário.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Rachel Librelon
Edição - Natalia Doederlein
Edição - Natalia Doederlein
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Em 26 de julho de 2011 - Projeto de Lei 573/11 da Deputada Luiza Erundina -PSB atual PSOL, que exclui do rol de crimes aqueles cometidos durante a ditadura por agentes públicos militares e civis no Brasil.
Em 26 de julho de 2015 - a 1a. Marcha do Orgulho Crespo, organizada pela Hot Pente e blog das cabeludas no vão no Masp saem em passeata e desce pela avenida Paulista até a consolação.