- Meus tristes pesares
- Sempre achei o fascismo, o salazarismo, o nazismo, o franquismo as sementes do mal que espalhou pelo mundo. No Brasil recordo da revoadas dos Galinhas Verdes, dos confrontos nas ruas com os grupos democráticos.
- E após a Primeira Guerra tivemos a gestação deste nacionalismo exagerado, e um medo imenso da Rússia, que havia feito a sua Revolução Socialista, em que os trabalhadores assumiram o poder. Vimos a burguesia intensificar a sua luta para que esse totalitarismo de extrema direita pudesse ocupar o chamado espaço vital. Enquanto que a Rússia foi colocada num Cordão Sanitário. E todos que tivessem a ideia de um poder popular, de uma política coletiva, de um respeito mútuo foram chamados de comunistas.
- Após o grande massacre em toda a Europa, a destruição e até o holocausto, acreditaria-se que o mundo havia tido uma alerta em relação a toda essa violência. Porém vimos que não é bem assim e sempre que há uma crise política capitalista, essa noção de estado forte interventor, cujo o chefe é infalível, aparece é o esboço do fascismo e que vem com a ideia da militarização, com a violência e o povo ou massa de manobra ainda que procura um "salvador" "um messias", cai nas garras exatamente desta ideologia. Que aparece, criticando os socialistas, os comunistas, e operando uma mensagem degradante, estabelecendo inclusive uma mentalidade sanguinária, aliás como tem ocorrido no Brasil atual.
- E com imenso pesar, que vejo uma obra artística, que possa, retratar, alertar, subsidiar pontos históricos para que sejamos capazes de reagir, e buscar um bálsamo de esperanças, na ternura, no amor, no coletivismo, nos trabalhos sociais, amparando quem precisa com o pleno respeito, organizando essa sociedade com formações e teorias revolucionárias. Sendo útil, com o nosso olhar socialista e comunista. Com toda a camaradagem.
Manoel Messias Pereira
professor, poeta e cronista
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