A Crítica e a Gênesis do Sistema
Há Cem anos Lênin escrevia que no chamado Congresso sobre Educação extra tutorial de 19 de maio de 1919 que a questão da igualdade em geral e a igualdade dos trabalhadores e camponeses em particular é sem dúvida uma das mais graves e sérias questões da atualidade e que afeta os preconceitos mais arraigados do pequeno -burguês, do pequeno proprietário, do pequeno comerciante de todo o gênero de filisteus, e de de nove décimo da "intelligentsia" incluindo a intelligentsia" menchevique e S.Rs.
Negar a igualdade do operário e do camponês! Que ideia! Claro que todos os amigos dos capitalistas, todos, todos os seus parasitas e principalmente os mencheviques e o S.Rs., tentam apoderar dessa ideia para forçar o camponês, para inflamar, para colocar contra os operários, e contra os comunistas. Tais esforços são inevitáveis mas como se baseiam em mentiras, falharão vergonhosamente.
Esse fragmentos recolhidos das palavras de Lenin, mostra que haviam partidos como os menchevique, do russo mesche que significa minoria e o S.Rs. que era o partido Socialista revolucionário de base camponesa, esses dois partidos unem-se aos capitalistas formados pelos Kadets. E há quem não tem muita familiaridade pensa mas o S.Rs. que tinha a tática de terrorismo como luta? Pois bem é isso mesmo. E os camponeses que tinham uma ideia mais prática, que produziam o trigo, mas escondiam os excedentes esperando que os preços pudessem subir ou seja ao sabor do mercado, do capitalismo. E quando pensamos nos dias de hoje vemos a propaganda do sistema dizendo e achando ou colocando o trabalhador como parceiro, colaborador do capital, ou até mesmo como empreendedor. São táticas que vai surgindo para minar o trabalhador de sua bandeira que é a luta da classe, em que percebe-se a exploração do capital sobre aqueles que apenas tem a força de trabalho como o único produto para a sua sobrevivência e vive a manipulação do mercado e do sistema em que pseudo representantes do povo usa o parlamento eleito após uma campanha burguesa eleitoral. Mas esses representantes repercute apenas o trabalho em benefício de seus patrocinadores.
E quando o PT chegou ao poder, sempre conversava com uma senhora amiga de profissão e que morava em Portugal, e inclusive esteve em duas oportunidade no Brasil e dizia e agora com a esquerda no poder? Eu dizia para ela não temos a esquerda no poder, temos um Partido chamado de Partido dos Trabalhadores-PT, que tens um viés democrata, tanto que vai seguir os mesmo trâmites de uma social democracia revisionista que esteve no Poder. O que os jornalistas da Folha de são Paulo chamava de socialismo cor de rosa. Ou seja negava todo o conjunto de ideias marxistas, não adota a ideia de uma revolução e ainda faz uma politica de conciliação de classe, que é um erro. Porém nenhum grupo politico ou partido pode fugir da sua gênesis, pode até mudar de cor, de escamotear, mas fugir do seu berço impossível. e o PT foi uma concessão dos militares para a criação de uma esquerda possível, saiu do seio da Igreja grandes intelectuais, teve uma parceria com outros anarquistas ou anarco-sindicalistas intelectualmente falando não na práxis, e basta lembrar que no seio da Igreja onde surgiu a Teoria Social da Igreja pensada por Leão XIII, no seu Rerum Navarum, que era na verdade para combater os comunistas visto pela Igreja como seres não espiritualizado. Devido a Marx e Engels adotar o " Materialismo Histórico Dialético".Portanto via o viés nem do socialismo cor de rosa de Ernest Bernestein. mas do chamado Socialismo Cristão, acertado na teoria de Leão XIII. e revista por João XXIII, que vem com as pastorais sociais, com a ideia de Cristo trabalhador. E inclusive contrapondo a Paul e Laura Lafargue, que vai escrever sobre um Cristo, que não trabalha mas dado a filosofia do sermão da montanha. Ou seja se virar uma máquina de trabalho dificilmente tem tempo pra filosofar, para bebericar e viver bem. Por isto o livro "O direito a Preguiça vai determinar o trabalho de tdo mundo apenas tres horas por dia, todos trabalharia os salarios continua o mesmo vai ter um giro do capital e o ser humano terá mais tempo com a sua família e com uma certa qualidade de vida.
Com isto podemos começar a entender, um pouco do Brrasil. Porém como não podemos fugir do ninho de onde viemos e lendo Lenin, que mostra que a malandragem de menchevique e SRs, levava o camponês a optar:
1) primeiro no livre comércio do trigo, isto seria a especulação do trigo, isto é pela liberdade dos ricos obterem o lucro, pela liberdade dos pobres de arruinarem e morrerem de fome, isto é pela restauração do poder supremo dos latifundiários e dos capitalistas, pela quebra da aliança entre camponeses e os operários.
2) Ou então uma segunda opção é plena entrega do Estado do excedente do trigo, a um preço fixo, isto é, pelo poder da classe trabalhadora unida - isto é a aliança dos camponeses e dos operários para destruir totalmente a injustiça e para pôr de lado todo e qualquer possibilidade de restauração do seu poder. É essa a escolha a ser feita.
Os camponeses ricos "Os Kulaks" optaram pela primeira, estão desejosos por tentarem a sua sorte, aliando-se ao capital e aos latifundiários, contra os trabalhadores e contra os camponeses pobres. Mas os kulats eram uma minoria na Rússia.
A maioria dos camponeses foram a favor da aliança com os operários e contra a restauração do poder dos capitalistas, contra a liberdade dos pobres de morrerem de fome. Contra a dissimulação fraudulenta desta maldita liberdade. a liberdade capitalista é de ter alguém morrendo de fome . E que segundo Lênin, os Srs, e os mencheviques tentavam introduzir sub-repticiamente por meio de palavras ocas e altissonantes sobre liberdade e igualdade.
Lênin concluem que camponeses e operários são iguais como trabalhadores, mas o especulador de trigo bem alimentado não é igual ao trabalhador esfomeado. E ainda disse que estaria fazendo ou tentando fazer um acordo entre a classe média camponesa e com os trabalhadores camponeses e que era essa a essência do discurso.
Geralmente quando vejo a ideia hoje no Brasil do agro negócio que tudo pode, como tomar a terra dos indígenas, assassinar índios, em jogar veneno na agua, acabar com o homem camponês a fauna e a flora local desrespeitar as leis de proteção do meio ambiente, mete veneno nos alimentos visando só o lucro para o seu bolso e que se dane todos os brasileiros, a saúde, e provocar o caos total, em termo de miséria humana, de doenças e tumores. E são apoiados pelo governo. Enquanto isso vemos que o pequeno agricultor ou da agricultura familiar eles querem é enquadrar como terrorista num desrespeito total, sem nenhuma politica e vemos esse atual presidente sem nenhuma sensibilidade ou consideração. A minha percepção é que esse homem eu não consigo nem comparar com o Lixo ou esgoto, o lixo a gente recicla, o esgota a gente trata, já o Presidente, que entrou no poder em 2019 não serve para nada.
Manoel Messias Pereira
professor de história, poeta e cronista
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto-SP. Brasil
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