A produção humana capitalista
Nenhum ser humano pode subsistir, sem alimentação, sem vestuário, sem calçado, sem casa para morar, sem água, e muito outros bens materiais. Ea natureza não oferecem isto prontos e a ação para conseguir é trabalhando. E o trabalho constitui o princípio de base da vida social e uma necessidade natural e isso é determinante para o desenvolvimento social e a produção de bens materias.
Toda a produção de bens supõe um certo trabalho humano. E trabalhando o ser humano vai transformando com seu labor e com seus instrumentos de trabalho vai adaptando e transformando os objectos fornecidos pela natureza para suas necessidades naturais.
Ao instrumentos de trabalho cabe ao homem transformar os produtos naturais, e cabe uma função fundamental no desenvolvimento da produção material.
A capacidade do ser humano produzir , dos objetos de trabalhos chamamos de meios de produção. É isto que atuam na chamada forças produtivas de uma sociedade. Porem as forças produtivas não se esgotam completamente a noção de produção material. E os seres humanos não produzem isoladamente, tem de se agrupar numa sociedade e isto permitem ter o trabalho o fator social por excelência. E é no trabalho que entendemos as relações de produções. Outro aspecto inalienável da produção material.
Na base das relações de produção encontram-se formas de propriedade que indicam com exatidão a quem pertencem os meios de produção. Isso é a terra, os solo, o sub-solo, as águas , as florestas, a matéria-prima, os locais de produção, os instrumentos de trabalho. Destas formas de propriedade vai depender o caráter da distribuição dos bens materiais. Se, por exemplo, a propriedade privada, por outras palavras, se os meios de produção pertencer apenas a uma parte desta sociedade, a distribuição adquire um caráter desigual.Quem possui o meio de produção fica com o lucro portanto com a maior parte dos valores embora nem sempre participa da produção.
Uma vez que a produção material está na base do desenvolvimento social, a história da sociedade é sobretudo a da substituição necessária de um modo produção, por um outro que contemple toda a sociedade e não apenas uma parte.
Quando a produção está nas mãos capitalistas, assim como toda a revolução científica. Há uma concentração e o crescimento da produção deste ser que não produz e que fica com o lucro e distribui a miséria feito salário, não para emancipar o ser humano, mas para controlar como se fosse uma outra máquina capaz de operar as outras máquinas. Só que a máquina pode quebrar e esse operário, ou operador de máquina se ficar doente, ou morrer de acidente ele é imediatamente substituído, seu papel é produzir como escravo de um sistema o do capital.
Os trabalhadores vão observar isto, vão tomar pé da situação, e começar uma batalha por indenizações, em busca de direitos. declarações. Associações profissionais de trabalhadores, que vá inclusive observar como surgem as doenças profissionais, pois enquanto isto o capitalista continua a enriquecer usando o sangue e o suor do próximo. E criam até partidos do capital, para ganhar as eleições e continuar a politica exploração do ser humano por outro ser humano cristalizada e vista com naturalidade, sem que haja uma grande ação de libertação.
Manoel Messias Pereira
poeta, cronista e professor
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP.
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