Cronica - A realidade é ficção - Manoel Messias Pereira


A realidade é ficção



O livro, ajuda a todos a distinguir entre o certo e o errado entre a ficção e a realidade, entre a mentira e a verdade. O livro fez e faz parte da transformação e da interação entre os seres humanos.


Embora podemos afirmar isto, sabemos que seria um choque para humanidade, unir, arte a serviço da união da mesma espécie humana. Pois o mundo já está cristalizado na separação, por ideologia, por religião, por Estado, por países, conglomerados económicos, por pobres e ricos, por cérebros intelectuais e imbecis. Por homens e mulheres, por negros brancos, morenos, cafusos, amarelos, e imbecilidades outras que não cabe aqui renomear, por animais, vegetais, minerais, protistas,vermes, pelo biológico e físico, pela infra estrutura e a supra-estrutura, que passa a ser social e política. E a tarefa é desvendar essa teia de aranha.


E se desejarmos  embirrar revolucionariamente e destruir parte ou  toda essas teias de complexidades, para unir a espécie humana, numa lógica de paz, compartilhamento, de respeito, solidariedade, fraternidade, estaríamos sendo utópicos, marxistas, em busca de uma arte. A arte da socialização do conhecimento ou a teoria chamada gnosiologia ou gnoscologia, conforme os autores que voltam suas reflexões em torno da origem, da natureza dos atos cognitivos, conceitos epistemológicos, ontológicos axiológicos em que cada coisa é realmente isto.


Embirramos e queremos com isto a paz. Mas os organismo internacionais desejam manter o status- quos da violência, patrocinadas por empresas, Estados. E mantém a venda de armas e ações armadas em todo o planeta, não apenas nas guerras mas em tempos de paz. Ações humanas chamadas de terroristas. Enquanto que as diplomacias ficam em disque me disque assistimos pela mídia que vende violências, pessoas morrendo,por ações de milícias, pessoas  refugiadas em desesperos,pessoas  afogadas no mar. São pessoas que fogem de tudo inclusive de seus governos e tiranias outras chamadas de governos.


E diante deste quadro os organismos pela Paz, ONU, UNESCO, UNICEF, sabe que há mulheres, crianças sendo massacradas, molhidas neste caldo de desesperanças.diante desta carne moída, fingem que tem ação pra parar tudo, neste mundo. Como diria meu amigo compositor Raul Seixas, "para o mundo que eu quero descer", mas o mundo não para ele gira, como roda gigante.


Enquanto todos se embriagam nesta gira macabra. Temos os laboratórios de plantão instruindo para que façam anti-vacina, mas que vacinam seres e estabelecem novas doenças, e as empresas de remédios faturam altos estabelecendo mercados e governos, enquanto que todos morrem, há remédios ou venenos para tempos de guerra e para ação pela paz. A desgraça é sempre a mesma. Mata e mata.


E as doces marionetes humanas, morrem. E os merdas dos pastores oram, credo, mais oram, trazendo noticias divinais por todas as mídias e temos que ser sarcásticos e rir diante de toda  essa miserabilidade divinal, que também é uma violência que assistimos na mídia.


Mas toda a verdade literária é ficção, assim como nossa realidade. Toda a semelhança é uma mera coincidência. Assim os dias passam e seguimos todos neste zum plac que ti zum. Como diria meu caro Raul Seixas.


Mas o livro, ajuda todos a distinguir o certo e o errado, entre a ficção e a realidade, entre a verdade e a mentira. Ele faz parte da interação e da transformação entre os seres humanos.




Manoel Messias Pereira

professor, poeta, cronista
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP/Uberaba-MG.

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