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Unidade dos Revolucionários para sempre manter a Luta.



Unidade dos revolucionários para sempre manter a luta

imagemRaúl Castro Ruz internet@granma.cu
«(…) somos tomados pela felicidade legítima e pela confiança serena de ver com os nossos próprios olhos a transferência para as novas gerações da missão de continuar a construção do socialismo (…)», afirmou Raúl. Photo: Vicente Brito
A ameaça militar, a hostilidade e a agressão econômica do imperialismo dos EUA contra a Venezuela; o ataque neoliberal para reverter as conquistas sociais; a interferência contra a soberania dos governos progressistas, as tentativas de desmantelar o progresso na integração da América Latina e do Caribe, desestabilizam a região e representam perigos para a paz e a segurança regionais.
Bolívar e Martí, Fidel e Chávez nos legaram ensinamentos inestimáveis, entre eles a lealdade aos princípios. Suas lições nos mostram o caminho a seguir nesta hora decisiva da Grande Pátria, que nos convoca a forjar juntos nossa segunda e definitiva independência.
Aqueles de nós que tiveram o privilégio de combater a tirania sob o comando de Fidel desde o Moncada, o Granma, o Exército Rebelde, a luta clandestina e até hoje sentimos, junto com o heroico povo de Cuba, profunda satisfação pelo desempenho consolidado da Revolução, o mais belo trabalho que fizemos e somos tomados pela felicidade legítima e serena confiança de ver com os nossos próprios olhos a transferência para as novas gerações da missão de continuar a construção do socialismo e assim garantir a independência e soberania nacional.
Nenhum de nós que teve o privilégio de participar dessas ações, sob o comando de Fidel, poderia sonhar que estaríamos vivos em um dia como hoje, com um país livre, independente e soberano, uma revolução socialista no poder e um povo unido, defendendo o trabalho realizado, fruto do sacrifício e do sangue de várias gerações de cubanos.
O caminho nunca é negligenciar a unidade dos revolucionários e manter sempre a luta, tendo em mente que os adversários nunca desistem no esforço de restauração dos modelos de exclusão e exploração, e que quando os supostos valores e regras da sacrossanta democracia representante não servem para chegar ao poder, não hesitam em recorrer a golpes, violência ou até mesmo a guerra.
Sessenta anos depois do triunfo podemos afirmar que estamos curados de medo, não nos intimidamos pela linguagem da força ou ameaças, não nos intimidaram quando o processo revolucionário ainda não estava consolidado, não o conseguirão remotamente agora que a unidade do povo é uma realidade indestrutível porque ontem fomos alguns, hoje somos todos um povo que defende sua Revolução.
A maior lição que os revolucionários e os movimentos progressistas podem extrair da situação que foi definida é a de nunca negligenciar a unidade com o povo e não parar na luta para defender os interesses dos oprimidos, por mais difíceis que sejam as circunstâncias.
A Constituição da República é a lei fundamental em que o Estado se baseia e, portanto, é o mais importante documento jurídico e político de qualquer país, pois define os fundamentos da nação, a estrutura de poderes e seu alcance, bem como garante os direitos e deveres dos cidadãos.
A Segunda Sessão Ordinária da atual legislatura da Assemblria Nacional do Poder Popular aprovou a nova Constituição da República, que será submetida a um referendo em 24 de fevereiro.
(…) Foi desenvolvido um amplo processo de consulta popular, no qual os cidadãos manifestaram livremente suas opiniões sobre o conteúdo do Projeto, levando à modificação de 60% dos artigos, em clara evidência do caráter profundamente democrático da Revolução, onde as principais decisões que definem a vida da nação são adotadas com a contribuição de todos os cubanos.
Quero apenas acrescentar a certeza de que mais uma vez nosso nobre e corajoso povo manifestará no dia 24 de fevereiro nas urnas o apoio majoritário à Revolução e ao Socialismo, ratificando a Constituição no ano em que comemoramos o 150º aniversário da Primeira Carta Magna de Cuba, aprovada em Guáimaro pelos iniciadores da guerra pela independência.
Após 60 anos de lutas, sacrifícios, esforços e vitórias, vemos um país livre, independente e dono do seu destino. Imaginando amanhã, o trabalho feito nos permite vislumbrar um futuro digno e próspero para a Pátria.
FONTES: DISCURSOS PRONUNCIADOS NA 15ª CÚPULA ORDINÁRIA DA ALBA-TCP, EM 5 DE MARÇO DE 2018; NO ENCERRAMENTO DA SESSÃO CONSTITUTIVA DA 9ª LEGISLATURA DA ASSEMBLEIA NACIONAL DO PODER POPULAR, EM 19 DE ABRIL DE 2018; NO ATO CENTRAL PELO 65º ANIVERSÁRIO DO ATAQUE AOS QUARTÉIS MONCADA E CARLOS M. DE CÉSPEDES, EM 26 DE JULHO DE 2018; E NO ATO CENTRAL DE COMEMORAÇÃO DO 60º ANIVERSÁRIO DO TRIUNFO DA REVOLUÇÃO, EM SANTIAGO DE CUBA, EM 1º DE JANEIRO DE 2019.

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