A epopeia afrodescendente
Ah! Oceano Atlântico
em que cruzamos
como luzes brilhantes
como estrelas reluzentes
trazendo corpos humanos
e o conceito de trabalho
de labor filosófico
num mesmo movimento,
Mas aqui fomos confrontados
com cruéis e degradantes
mentes, de seres
que escravizaram-nos,
e relegaram-nos,
as condições subservientes
de simples semoventes.
Como isto foi triste,
e ainda olho o Oceano Atlântico
e sei que há lágrimas nestas águas
de tantos povos africanos
que tenho vontade de chorar
é tudo tão salgado, salgado,
e melancólico.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto-SP.- Brasil
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