Transeuntes
Todos caminham como artifícios
Todos crêem em destinos
Porém acredita num espírito
num Deus, num céu, num político.
E o que é isso.
Todos querem comer
o sanduíche, o bife grego
o pastel de vento, essa pobreza
essa mosca varejeira.
E que merda.
Todos vivem o caos
os preços altos, os pés descalsos
as crianças evacuando
sem fraldas, deitadas nas calçadas.
Que tristeza.
A lógica racional
me leva ao riso amarelo
e as lágrimas, vão passeando
pela minha face.
Tenho um humor que é triste
Enquanto todos caminham em artifícios
andam em desatinos
mas crêem num espírito, num destino
num Deus, num céu, num politico.
Coitados.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP. Brasil
Comentários
Postar um comentário