Tudo é falho, e frágil como taça de Cristal
Olhe o Brasil, continua com um fortíssimo apartheid social. E o povo está ainda esperando uma nova política de distribuição de rendas. Porém alguns dizem que é preciso fortalecer o mercado nacional, ter bancos que financie o progresso, outros dizem que é preciso ter crédito para as famílias assentadas e ainda é preciso reorganizar a terra de forma produtiva. Outro segmento do mesmo sistema que está implantado no Brasil desde o descobrimento, depois da independência, depois da republica, dizem que o que faltava e faltou foi a abertura ao mercado internacional. E esses tem a teoria da privatização
Entre esses pensadores brasileiros lembro de Luiz Carlos Bresser Pereira, que acreditava que o Brasil adotaria uma estratégia agressiva da conquista dos mercados. E via que há uma necessidade de rever sua estratégia internacional. E dizia outra coisa era que o mercado sozinho não ia garantir uma distribuição de renda e nem tão pouco o desenvolvimento e via a necessidade de uma política equilibrada e com a coordenação da economia.
Porém quando ele manifestava-se desta forma J.K.Galbraith, um economista americano dizia, que a economia moderna conhece períodos de boa ou má conjuntura, mas sob pena de não ter perspectivas suficientes, tende sempre a se equilibrar com o desemprego significativo.
Já a novela da Globo chamada Fera Ferida, segundo escreveu Renato Janine Ribeiro, dizia que o final foi bastante curioso pois ele dizia que a sociedade se regenera e a política continua perversa. Pois uma novela simplifica, até por ser de alegorias, nas quais os personagens , reduzidas a caracteres, tende a expressar, cada um determinadas categorias.
Agora vejo o apartheid social, construído com a lógica do mercado, da dissimulação e junto a a isto a luta de classe. Toda a politica econômica implantada no Brasil, deixa os mais ricos afortunados, há o uso do que é público e privado, numa prostituição, num troca a troca entre pessoas do governo e as empresas. E para isto o Brasil sempre usou-se do expediente da propina. E isto é que possibilitou prisões, delações e toda essa porcarias graças a esse maldito sistema do capital, da contradição social. No Brasil é muito comum a gente olhar nas páginas sociais e vê um grupo de pessoas tomando champanhe espumante ou vinho branco, ou tinto , doce ou seco e comendo queijo provolone, com beringela e azeitonas com a naturalidade que os pássaros voam.
E há também o ser contando moedas graças a desgraças aprovado por Congresso Nacional como salário mínimo, que é irreal e mal dá pra um ser respirar. Mas falsamente consta na Constituição que é a lei normativa, como o valor que cumprirá a sua função social para o trabalhador mais é mentira e creio que continuará a ser mentira. E há outros bandidos travestidos de autoridades, como prefeitos e vereadores que dizem que não pode aumentar os salários senão quebra as prefeituras. E quando não vejo um equilíbrio do Estado em relação a sua responsabilidade social. Ou seja tudo é falho.
Quando economista americano dizia sobre o a má ou boa conjuntura, podemos tranquilamente dizer. Se há uma conjuntura excelente são para os donos de bancos ou estou mentindo? Para os trabalhadores sempre foi de pleno aperto. E agora se pensarmos no desemprego, que traz um desassossego que economista nenhum nunca sentiu quando se tens pessoas com fome, se tens crianças doente tudo isto como um complemento normal, além de o expediente do aumento nos valores dos serviços essenciais como luz, agua, e agora, impostos, taxas, e contribuições ao Estado. E o pior é que o Estado que deveria oferecer serviços sociais de atendimento falha de maneira esplêndida.
Se nós ficarmos olhando a novela, vamos achar que todas as moças pobres casará com um rapaz bonito, rico e educado. Porém a fratura desta experiência, é que casa com um pobre, drogado, bêbado, doente, com psicopatias, que gosta de bater nas mulheres, assassinar, estuprar os filhos as crianças. Ou faz um monte de filho em várias mulheres e de forma irresponsável não paga pensão , foge, e quando volta é pra causar drama. E sair nos programas abertos de televisão nas tardes. E assim que vemos o Brasil na tela.
Enquanto isto voltamos e observamos que há candidatos a presidência usando rede sociais pra contar mentiras, inventar inverdades. Enganado a população, que volta no marketing e não na proposta de governo. Uma eleição atrapalhada terrivelmente prejudicial a todos os seres de bens trabalhadores, e consumidores de produtos deste capital, que há quem diga não está entrando na campanha de corpo e alma. Por outro lado vemos fasci di combattimento e squadri de Mussolini, riscar pessoas de canivete, ataques a mulheres, num desrespeito total, ataques a pessoas por sua orientação sexual, ataques a pessoas por ser indígena por ser negra. E um candidato dizendo que orgulha de ser tudo o que não presta. Realmente vejo o Tribunal Eleitoral num ato falho. E talvez morrendo de medo. Tudo é frágil como taças de cristais. E com tanta fragilidade creio que pode-se quebrar.
Manoel Messias Pereira
professor de história, poeta e cronista
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP. Brasil
Desculpe meu comentário nada a ver com sua postagem, mas queria saber onde conseguiu essa imagem e se posso usá-la para um post. Para evitar problemas gostaria de encontrar o responsável pela imagem e pedir autrização. Agradeço se puder responder
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