A dor da consciência
O pão
e a rotina do café
inexorável,
enquanto há apelos
por um pedaço
do sagrado
que é chamado de nosso
mas no contexto individualizado
pelo capitalismo
se marginaliza
aquele que tem a fome
como obra do sistema
coisas da contradição humana
feridas tampadas só com argamassas
que quando cai a casca
verás que é maior a fenda
é grandiosa a marca
da desgraça.
O pão que deveria
ser sagrado é nosso
não vem com a partilha de amor.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP. Brasil
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