Nia wilson
Em memória de Nia Wilson
O mês de julho que sempre foi lembrado como um mês trágico brasileiro com a morte de Cazuza em 7 /julho de 1990, ele que dizia "qual a espada afiada que separa o bem do mal?" Ou da tragédia da execução de domingos Calabar, no dia 22 de de julho de 1635, revivido num teatro por Chico Buarque e Ruy Guerra, ele que era um mulado como pejorativamente os portugueses chamavam os mestiços da relação negros com portugueses. Calabar que no período felipino de 1580 a 1640 apoiou os holandeses e foi considerado um traidor para o governo do Recife.
Agora passa a ter uma lembrança macabra também nos Estados Unidos da América com o ataque louco de John Lee Cowell, que com uma faca assassina a negra a jovem negra Nia Wilson de apenas 18 anos e fere a irmã da vítima Lahtifa Wilson. No dia 22 de julho de 2018 em uma estação em Oakland, na plataforma de McArthur Station, na California.
O ataque deste ser humano monstruoso levou indignação generalizada em Oakland, além das redes sociais. Lahtifa ao ser esfaqueada e ver a irmã também caída esfaqueada corre para acudir quando olha para traz e vê o assassino apenas limpando a faca com seus sangues. Eela disse na hora "Minha irmãzinha era uma pessoa mais doce do mundo, ela não fez nada a ninguém e eu não fiz nada a ninguém"
Na minha juventude líamos a obra de Bhagiavad Gitâ, que são frases filosófica copiladas entre os séculos 5 a 1a.C, portanto algo já cristalizados e que nunca é superado pelo tempo e entre as suas frases lembro "Os homens cujos ritos familiares foram corrompidos, oh Janârdana, viverão para todo sempre no inferno. é o que foi dito" Essa atribuição filosófica a Janârdana que também apaece em livros como Janãrdana fala do mito em matar determinados facínoras, quem mata fica preso no pecado é isto pra quem acredita que no mundo há um pecado.
o assassino
John Lee Cowell é um facínora, é um homem cujo os ritos familiares foram corrompidos, ou é o ser que mata que deva viver para todo o sempre no inferno? O que sabemos é o que foi contada pelo chefe da policia ferroviária Carlos Rojas que disse, " O suspeito já está preso, ele que saiu a quatro meses da prisão e estava em liberdade condicional, a sua condenação anterior era por roubo e espancamento, o sujeito viajou no mesmo vagão que as irmãs Wilson, elas não disseram nada para ele, portanto não houve qualquer comunicação entre e ao descer ele comete o crime, esse fato me lembra o ataque no pátio de uma cadeia, disse Rojas tudo aconteceu rapidamente antes que alguém pudesse reagir o criminoso saiu correndo".
O motivo do crime não se sabe, pode ser racial uma vez que o autor do homicídio era branco e atacou duas mulheres negras. A prefeita de Oakland a sra. Libby Schaaf comentou "O fato que suas vítimas tenham sido mulheres negras americanas dispõe de uma dor mais profunda e um medo palpável em todos nós, que reconhecemos que o nosso país continua preso a trágica e sofrida história de racismo.
Anne Hathaway
Muitas pessoas passaram envolver com o caso e entre elas com muita indignação a cantora Anne Jacqueline Hathaway, a atriz estado unidense de 35 anos casada com sr. Adam Shulman, mãe de Jonathan Rosebanks Shulman, vencedora do Oscar como melhor atriz coadjuvante, ela que nascera em Nova York. E mesmo sendo uma pessoa de pele branca escreveu "O assassinato de Nia Wilson, que ela descanse em paz no poder e na paz que lhe foi negada - é indiscritível e não deve ser recebido com o silêncio. ela não é uma tag hash, ela era uma mulher negra e foi assassinada a sangue frio por um homem branco" E continua as pessoas branca incluindo eu, incluindo você deve levar a medula de nossos ossos privilegiados a verdade que todos os negros temem por suas vidas. Damos nos Estados Unidos e o fizemos pelas gerações. Os branco não tem equivalência para esse medo da violência. Dados esses doar, devem perguntar aos nossos brancos eu que decentes somos realmente? Não em nossa intenção mas em nossa ação? Na nossa falta de ação? Paz e orações e Justiça para Nia e a família Wilson"
Essas manifestações lembra muito o caminho da solidariedade de que cada um tem ou deve ter pelo outro. A ideia do racismo, nasce da chama do domínio de um ser sobre o outro, do desrespeito, da deseducação ou da educação marginalizada por toda uma geração perdida, pelo capitalismo podre que ronda os Estados Unidos da América e adjacência continental latina americana. É tempo de rever esperanças, e todos passarem a ser como dizia Bhagavad Gita "Sou a força do forte isento de apetites e paixões sou o desejo que não contraria a santa lei" Assim seremos cada um de nós brilho de mil sois alastrar-se de repente na imensidão do céu. Os brilhos de respeito e de felicidade.
Manoel Messias Pereira
professor, cronista, poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP. Brasil
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