Em memória de Lucia Maria Galli
A historia de São José do Rio Preto passa a ser marcada pelo registro de falecimento no dia 20 de junho de 1997, da professora Lucia Maria Galli, ativa militante do Partido Comunista Brasileiro.
A professora Lucia fez de sua vida um motivo de excelência, para lutar em benefício da organização popular, do processo de conscientização política, pela busca da fraternidade, da solidariedade, do universalismo e da ideia do internacionalismo, esses pontos tidos como revolucionários, mas que diante da doçura em que ela os tratava, eram mesmo humanísticos.
No livro de Antonio Calado "Bar Dom Juan", há uma narrativa assim... "Todos revolucionário tem o dever de transformar a sua morte em vida" Através de exemplos como da professora Lucia Galli, sempre lutando pelos interesses das camadas mais sofridas, buscando os seus objetivos por meios pacíficos e pregando um novo evangelho social, no sentido de sua prática, longe do aspecto religioso, sinto que ela cumpriu a sua parte entre os seres vivos e deixou discípulos. Serei um aprendiz de suas ligações e buscarei ter sempre a verdade como aliada.
Na sua sala havia dois quadros, um de Karl Marx e outro de Friedrich Engels, de ambos guardo a frase, "A liberdade da classe trabalhadora deve ser a obra da classe trabalhadora", e de Lúcia quero permanecer com a lembrança, como um video-tape no pensamento: o seu café sem açúcar, do seu discernimento sobre as principais questões políticas municipais, e aquele sorriso e disposição de como resolver, sempre falando em organizar a massa populacional.
Quero juntar as dores de seus familiares e acreditar que conhecemos a felicidade ou damos um passo no contexto social importante, tendo convivido com Lucia Maria Galli.
Hoje o Partido Comunista Brasileiro-PCB, renasceu trazendo na sua história, o brilhantismo desta militante, que ganhou em São José do Rio Preto-SP, um Centro de Formação que tem o seu nome. Em que camaradas assimilam os duros golpes de um estágio capitalista, sofrem com todas as agruras sociais mas não fogem a luta. permanecem fieis aos ideais de revolucionários.Na construção de um Poder Popular.
Manoel Messias Pereira
cronista, poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
São José do Rio Preto-SP.
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