As vidas humanas na Síria
A
vida na Síria hoje, traz uma realidade do mundo que poucos quer
entender, ver e aprofundar as discussões até porque todos os pareceres
necessitam de um processo que venham alicerçar-se num conjunto de
valores que não pode e não deve ser a mentira pura e simples, mas devem
ser amparado por uma ética a do próprio respeito humano. E que os
senhores líderes das potências capitalista ignoram exatamente porque
defende um sistema de economia e política que é realmente uma fraude
ética, que inclusive estabelece o processo de desigualdade muito bem
definido, entre pobres ricos, entre desenvolvidos e não desenvolvidos,
entre diferenças religiosas absurdas que fica até difícil comentar e o
uso e o invento de grupos rebeldes de desestabilizações sociais
implementados no mundo, sempre visando eliminar os seres humanos da
forma mais inadequada possível e pensando somente na riqueza das
matérias primas que há. Ou seja é a etapa superior do capitalismo em
voga, conhecida por imperialismo.
Antes
de mais nada é preciso observar bem a postura do governo de Donald
Trump que neste inicio de abril de 2017, o observando um ataque de armas
químicas provavelmente feito por rebeldes e Estados Islâmicos, que é
uma criação dos Estados Unidos e de Israel, e inclusive as armas e as
munições são proveniente destas duas potencias bélicas, mas esse
episódio, especificamente foi atribuído ao governo sírio de Bashar -al
Assad. Como se estivessem num jogo de cartas em pleno blefar. E os
jogadores que mantem as cartas nas mãos neste macabro jogo é Estados
Unidos da América, França e Inglaterra.
Já
vimos este blefar em outras oportunidades, como no caso do Iraque em
que mentiram, conseguiram retirar o presidente Sadam Russein do poder,
destruíram com sinais de requintes de perversidade todo o arsenal
cultural da humanidade, com a estupidez devida de seus sistemas.
Roubaram o petróleo iraquiano, criaram os grupos rebeldes, estabeleceram
quem deveriam governar e quem deveriam desgraçar a vida dos iraquianos e
pronto. As potencias venceram os jogos.
Agora
os monstros se voltam para a Síria. E num ataque as bases militares,
Donald Trump autorizou o arremesso de 59 misseis de destruições. Fez um
pronunciamento de sete minutos na teve, dizendo que não toleraria esse
tipo de violações como o uso de armas químicas. Embora nem o governo
americano, nem o governo francês e muito menos o governo inglês, tenham
provas de que a ações com armas químicas sejam realmente ação do governo
sírio. Quando que dentro daquele país, há várias forças atuando e com
os requintes de uma ação capitalista imperialista imensamente
articulada, pois ninguém em sanidade decente via atuar num mercado
caríssimo como a industria e o comercio da guerra, pra perder dinheiro.
Se há destruição é porque as potencias capitalistas ganharão mais e
mais. Se há vidas perdidas, há discursos belos e com efeitos nas mídias
internacionais, pra encantar enquanto que alguns choram seus mortos. E
antes de bombardear ligou para o governo Russo numa provocação de bom
jogador de cartas.Exibindo a carta da morte.
Quando
soube do aviso ao presidente russo Vladimir Putting, recordei a
história de quando a Síria, fez uma fusão do Partido Baath com o Partido
Socialista Sírio, assim como o Partido da Ressurreição Árabe em 1954,
num momento em quem havia a guerra fria e os Estados Unidos da América
aproximava de Israel, e ainda hoje são grandes parceiros comercial em
material bélicos e estratégias militares enquanto que naquele momento a
Síria aproximava-se da antiga União Soviética . E em 1958 um plebiscito
aprova a fusão da Síria e do Egito na República Árabe Unida, mas depois
disto um golpe militar em 1961 separa-os e em 1963 outro golpe leva ao
poder Baath. E pra completar a informação histórica alicerçada no século
XX, vimos que em 1967 a Síria perde as colinas de Golã para Israel na
Guerra de seis dias, na nascente do Rio Jordão em que Israel vai
construir colonias judaicas. E para pressionar a devolução a Síria
passa a apoiar o grupo islâmico Hezbollah, que a partir do Líbano
atacaram o norte de Israel. Mas em 1973 Israel numa ação militar dá
tiros de advertência a Síria.
Essas
informações mostra apenas uma pequena questão do emaranhado histórico
em que cada autor que está envolvido nos conflitos do Oriente Médio se
mostra, ou se reportam em suas satisfações ou indignações. Porém o que
tudo apresenta-se hoje parece que o conflito tem a sua origem em 2011,
quando as forças de seguranças abriram fogo contra as manifestações
pró-democracia em Deras no sul. E o presidente Bashar al Assad, alegou
que estava sendo vítima de uma conspiração externa. Uma vez que pediam
reformas, e a saída de Bashar al Assad do governo. E a Liga Árabe
naquele momento histórico condenava a repressão no país, Estados Unidos e
União europeia eram os autores que desejavam a cabeça de Assad, e a
China e Russia continuava o apoio a Síria.
Um
ex-coronel aposentado fundou o chamado exercito Livre da Oposição (ELS)
o braço armado da oposição e foi abrigado pela Turquia para atuar na
síria a Liga Árabe propôs a retirada das tropas sírias das áreas
residenciais sob o monitoramento internacional. E um Relatório árabe de
desenvolvimento Humano atribuiu em 2002 PNUD o problema de
desenvolvimento regional a deficiência em matéria de liberdades de
direitos femininos e de conhecimento. Numa pesquisa que não envolveu a
Síria mas sim 22 países árabes, que tens condições muito mais precárias
do que o povo que viviam na Síria. Mas sabemos que a Síria acabou sendo
expulsa da Liga árabe. Embora o que vemos a economia da síria mostra um
quadro até razoavelmente bom, se observar uma inflação de 4% ao ano, uma
reserva internacional de 20,6 bilhões de dólares e uma dívida externa
pequena de 4,7 bilhões, uma força de trabalho de 5,5 milhões e o
desemprego é de apenas 8,4% e esses dados são de 2013. Portanto
tranquilo, e neste contexto é que vão surgir as reclamações.
Outro
assunto que se soma é as injustas difamações ao islamismo. E xenofobia
em todo o mundo, e principalmente agora neste governo estado unidense de
Donald Trump. Embora vemos em tempo de crise sempre surgem esses
líderes de extrema direita e estados diante de um, no governo estado
unidense. Pois ao enviar os misseis ele tomou pra si a responsabilidade
de não respeitar o Congresso Americano, agiu como se fosso o fuller,
reportando ao infalível Hitler, em que o chefe da nação fala em nome da
nação, como se ele não fizesse isto estaria comprometendo a segurança de
sue país, que já tens o espaço vital, como desejava Mussolini e Adolfo
Hitler. Outros autores vão dizer que ele incorporou Bush e resolveu
bombardear bases militares, depósitos de alimentos, aeroportos, e talvez
faltou atingir hospitais, para que a população possa ficar ainda mais
fragilizada e contra o governo local.
É
para Donald Trump, Obama foi pacífico demais. E assim vimos que Rússia e
Irã, que pedem para que os Estados Unidos provem que as armas químicas
usadas foi obra do governo de Assad contra o seu povo. Bem isto não
acontecerá pois na verdade o governo americano, jogam cartas e blefa na
mesa. Só que ele usa material bélico, vidas humanas e um conjunto de
dramaticidade, como uma quantidade imensa de refugiados pelo mundo
muitos inclusive sendo humilhados pela Europa. E a ONU, tem dito que
nenhum dos lados do conflitos oferecem proteção aos seres humanos
civis. Essa é a encruzilhada de fogo, sem velas e sem mandingas. E tudo é
uma imensa tristeza.
Manoel Messias Pereira
professor, poeta, cronista
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP. Brasil
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