Crônica - Reflexão sobre a vida - Manoel Messias Pereira


Reflexão sobre a vida

A nossa vida em si constitui  é um conjunto de momentos, de sonhos, de ilusão de desilusão de crenças, de leituras e observações. Quando crianças acreditamos na vontade sermos adultos de tomar rédeas das situações econômicas, políticas, sociais, de expor nossos pensamentos, de gritar por uma vida melhor de criticar os adultos que nos antecederam.

E nisto ganhamos a adolescência, e esses conjuntos de informações que servirá para as nossas formações vem transtornar os nossos pensamentos. Somos confrontados com os pensares e as ações, passamos a ter uma ideia das modas, das ciências, das religiões, e passamos a discutir os problemas como os preconceitos, as discriminações, os medos em geral que tecem as nossas vidas de adolescentes. É um momento de frustrações de afirmações, parece que não entendemos os sonhos, não refletimos sobre as mudanças de nossos corpos, ficamos em dúvidas sobre os nossos convívios com a droga com os sexos e todas as androgenias, temos amigos que revelam comportamentos diferentes dos nossos passam por outras orientações, outros ficam depressivos, suicidam-se, outros tornam se pais na adolescência e não sabem como se firmam se como adolescentes e como cuidam das crianças. É um momento de muito choro e busca de um colo dos pais.

Enfim ficamos adultos, estabelecemos um processo de maturidade. Tentamos um bom trabalho, sabemos que temos de aliar-se a um estudo, a muitas informações e buscamos ajuda coletiva para a nossa formação.  Examinamos essa ou aquela profissão, tentamos nos dar razoavelmente bem nesta ou naquela área, Encontramos alguém pra dividir as nossas dores, os olhares para o céu, e a leitura da vida. E com os filhos procuramos educá-los, na ternura dos eventos, no respeito contidos no lar, na formulação das higienes sociais, nas etiquetas sociais, no respeito aos próximo, independente da religião, da orientação ideológica política, social ou da agremiação esportiva que o outro defenda. O importante é entender que vivemos num processo de pluralidade cultural.

E assim vamos ganhando espaços no caminho que aprendemos a trilhar, que é do respeito mútuo entre todos os amigos e naqueles que não nos conhecem mas que são seres da mesma espécie e precisa do respeito e da humanidade que está em nós.

E assim posso estabelecer valores arrolados como inspiradores de minha vida, como a igualdade e a fraternidade. Acreditando que somos irmão não apenas de todos da espécie humana mas de toda a natureza, ou seja fruto da mesma gênesis. E daí o respeito que devemos ter para com todos e para com o meio ambiente que vivemos. E nisto está a valorização de todos os seres humanos. E consequentemente a luta por um direito que seja da própria vida. E pensando nisto sou muito além de uma nação de uma pátria, sou sim internacionalista, e recuso entender o processo discriminatório do mundo europeu, aos refugiados pelo mundo. Assim como recuso a entender a fala do presidente estado-unidense sobre os povos islâmicos do mundo. E percebo que todas as vezes que uma grande crise econômica do sistema capitalista abate-se sobe a humanidade, as teorias fascistas ganham destaques no mundo. Foi assim no período entre guerras se lembrarmos que na primeira guerra 1914 a 1918 e na segunda de 1939 a 1945. Houve um período fermentou, o fascismo, o nazismo, o salazarismo, o franquismo e no Brasil fomos portadores do integralismo, ou sejas pensamentos totalitários que focava o Estado Forte, a ideia do chefe infalível do grande timoneiro e comandante como Mussolini e o Hitler.

E agora novamente o mundo passa por experiencias econômicas do próprio sistema capitalista e tens demonstrado o surgimento Donald Trump, que tens demonstrado uso da xenofobia, e do racismo aos portadores da religião islâmica. Por outro lado observo que na Holanda observo que o aparecimento de Geert Wilders também racista é um sinal de que o pensar totalitário não está morto e não está enterrado mas lá vimos que o eleitor buscou apostar em Merk Rutte um liberal, que com certeza nada mudará, embora eu não saiba as condições em que vivem as classes obreiras daquele país e suas reais condições de vida. Por isto é prematuro de minha parte emitir quaisquer que sejas a opinião.

Nietzsche dizia falava do super-homem, e acreditava que o homem é coisa a ser superada. E que ainda não concordo, talvez por essa frase ser dita fora de um contexto maior que é o conhecimento da obra do autor, mas também por entender que o mundo necessita urgente da humanidade que há em nós. E nisto consiste a solidariedade em todo o mundo, a fraternidade entre todos os seres humanos, a internacionalidade de todos os seres humanos a universalidade como caminho construtivo. Precismos sempre pensar num futuro de paz. E como nos ensina o filósofo Confucio "Se queres prever o futuro, estude o passado"

Embora mantenho sempre a leitura da vida, pela condições das necessidades não deixo nunca de entender e buscar a compreensão em leituras como de Cicero que afirmava "nunca houve um ser humano ilustre sem o sopro da inspiração divina. Portanto somos racionais, somos divinais, somos frutos da natureza e  nossa vida em si constitui  é um conjunto de momentos, de sonhos, de ilusão de desilusão de crenças, de leituras e observações. E quando crianças acreditamos na vontade sermos adultos de tomar rédeas das situações econômicas, políticas, sociais, de expor nossos pensamentos, de gritar por uma vida melhor de criticar os adultos que nos antecederam. Mas hoje sabemos que a rédea necessita mudar a posição de como conduz tudo isto. E para tal a sugestão é um processo revolucionário, que precisa de uma teoria revolucionaria, porém o povo precisa estar afinada com ela e na condução dela.  Enfim tudo pode melhorar mas pelo Poder Popular.


Manoel Messias Pereira

poeta
Membro da academia de Letras do Brasil - ALB
São José do Rio Preto -SP.




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