José Martí
Em 3 de fevereiro de 1892 - Surge o Partido Revolucionário em Nova York com a liderança de José Martí
Em 3 de fevereiro de 1909 nasce em Paris, Simone Adolphine Weil , escritora mística e filósofa francesa. Lutou na guerra Civil espanhola juntamento com a resistência Francesa.
Em 3 de fevereiro de 1927 - A Coluna Prestes entra na Bolívia.
Ho Chi Minh
Em 3 de fevereiro de 1930 - Ho Chi Minh funda o Partido Comunista da Indochina
Em 3 de fevereiro de 1937 - O jornal A voz da Raça publicou a proposta de unir a Frente Negra e o Centro Cívico Palmares.
Em 3 de fevereiro de 1951 nasce Blaise Compaoré em Ziniaré - Alto Volta, foi militar, ministro da Justiça de Thomas Sankona foi governante de Alto Volta, e sue governo foi tido de abusos contra os direitos Humanos. Foi deposto em 31 de outubro de 1914 e refugiou-se na Costa do marfim.
Em 3 de fevereiro de 1955 - Fundação do Partido Revolucionário do Povo de Laos
Álvaro Cunhal
Em 3 de fevereiro de 1960 - Fuga de Álvaro Cunhal e de vários dirigentes comunistas do presídio de Peniche Cunhal reintegra o Secretariado do Partido e traz um manuscrito do romance "Até amanhã camarada".
Eduardo Mondlaine
Em 3 de fevereiro de 1969 - Eduardo Mondlaine, ex-presidente, que foi assassinado ao receber uma carta bomba. A história dele hoje é uma controvérsia, há pessoas que afirmam que ele tivera envolvimento com um programa de apoio secreto dos serviços de espionagem da Cia. Porém para outros um herói da Frelimo e um ser de caráter ilibado e sem qualquer mácula.
Em 3 de fevereiro de 1969 Yasser Arafat é nomeado líder da Organização de Libertação Palestina - OLP no Cairo
Familiares e parlamentares
Negro
Pronunciamento em que volta ao assassinato do dentista Flávio Sant Ana e cobra do governo uma campanha educacional para o combate ao racismo
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Senadores,
O inquérito sobre o assassinato do dentista Flávio Ferreira Sant'Ana já foi encaminhado à Justiça pela Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo.
A Corregedoria agiu com rapidez e a Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos sete PMs envolvidos. Eles responderão por homicídio doloso e qualificado.
A repercussão na mídia, os protestos e as manifestações de toda parte foram decisivos para apressar o inquérito. Os policiais confessaram o crime. A farsa foi desmoralizada.
O senhor Jonas Sant'Ana, pai da vítima, disse que espera que a morte de seu filho sirva para mudar a forma como os militares abordam e tratam as pessoas.
Ele disse ainda: "Tenho certeza de que, se meu filho não fosse negro, estaria vivo."
Em meados do século passado, em 1949, o ex-senador Abdias Nascimento escreveu uma carta aberta ao chefe de Polícia do Rio de Janeiro.
Tratava do mesmo assunto que enlutou a família do Sr. Jonas Sant'Ana, ou seja, os abusos cometidos pela polícia contra a população negra. Abdias Nascimento escreveu estas frases célebres:
"Basta um negro ser detido por qualquer coisa insignificante - assim como não ter uma simples carteira de identidade - para ser logo tratado como se já fosse um criminoso. Dir-se-ia que a polícia considera o homem de cor um delinqüente nato, e está criando o delito de ser negro."
O delito de ser negro. Sua condição racial, traços de sua aparência física, basicamente cor da pele e textura do cabelo, tornam o negro um ser delituoso aos olhos do preconceito.
Mais de meio século depois parece que nada mudou. Sobrevivem práticas enraizadas, que não reconhecem, não valorizam a diversidade racial e étnica da população brasileira.
A principal causa da morte de jovens negros é o homicídio, segundo pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo.
Na revista “Época” desta semana, a ex-ouvidora e socióloga Julita Lemgruber, do Rio de Janeiro, declarou que “há um viés racial embutido no trabalho da polícia. O policiamento ostensivo é marcado pelo preconceito”.
Um quadro perverso pelo que significa de agressão aos direitos de cidadania e aos valores da dignidade humana.
Na força policial predominam mentalidades e atitudes que são entraves à plenitude da cidadania. Esta visão preconceituosa não está, infelizmente, confinada ao âmbito policial.
A revista "Istoé" desta semana divulga fragmentos de dois acórdãos do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo. Lá estão manifestações do preconceito existente também no Judiciário.
Expressões como "tipo negróide que campeia na marginalidade" adquirem o valor de prova, segundo a revista.
Polícia, Justiça e todo o imaginário social se orientam por padrões raciais, esta é a verdade de nosso processo histórico.
Não dissociamos direitos de cidadania, direitos fundamentais e humanos do pertencimento racial. “Se Flávio fosse branco, com certeza não teria morrido, afirmou a ex-ouvidora Julita Lemgruber à revista “Época”.
Expressões como racismo cordial, racismo difuso, etc., servem entre nós apenas para camuflar a realidade. Em alguns momentos, como no caso do jovem dentista assassinado, a violência racial explode sem disfarces e todos acudimos para mostrar um fato singular, isolado, prontamente rechaçado.
Não é verdade. O que aconteceu com o dentista Flávio não é um fato isolado. O racismo cresce à sombra. Negamos e recalcamos, mas sua obra de destruição é cotidiana e ininterrupta.
O pai de Flávio espera que o sacrifício de seu filho não tenha sido em vão. Ele deseja mudanças na mentalidade e nas atitudes dos policiais. Na semana passada, nesta tribuna, falamos na necessidade de uma campanha nacional de educação contra o racismo.
Queremos insistir neste ponto. Precisamos promover os valores da tolerância e do respeito à diversidade. Repito: ninguém nasce racista. As pessoas aprendem a depreciar a riqueza de nosso patrimônio de diversidade.
Aprendem em casa, nas relações de vizinhança, na escola, nos meios de comunicação.
Uma campanha nacional representaria uma esperança de envolvimento amplo das instituições no combate às discriminações que são entraves à cidadania plena de milhões de brasileiros.
Queremos reverter esse processo discriminatório e excludente e apelo mais uma vez ao Governo Federal para que se empenhe na promoção dos valores da diversidade e da tolerância.
A educação contra o racismo tem um valor estratégico, não podemos esperar mais.
Era isso o que tinha a dizer.
Senador Paulo Paim - PT/RS
Em 3 de fevereiro de 2004 - A policia Militar do Estado de São Paulo, assassinou barbaramente o dentista Flavio Ferreira Sant'Ana, por falha na abordagem policial, em que o viés usado foi do uso da arma diante da cor negra do profissional da odontologia. Pra isto foi criado a Frente 3 de fevereiro para que haja o rompimento do Silêncio que continua velado pela sociedade Brasileira.
Em 3 de fevereiro de 1990 - nasce Sean Kingston, rapper, e cantor de reggae estadunidense.
Paulo Eduardo de Araujo Saboya
Em 3 de fevereiro de 2009 - Faleceu o advogado Paulo Eduardo de Araujo Saboya, e militante do Partido Comunista Brasileiro - PCB, diretor do sindicatodos trabalhadores da Fabrica de Borracha e sintética da Petrobrás em Duque de Caxias. Da qual foi funcionário.Foi vítima de Câncer.
Comentários
Postar um comentário