Nadezhda Krupskaya e a educação
Em 1869 - nasce Nadezhda Krupskaia, uma mulher conhecida por muitos apenas como a esposa de Lênin, em biografias outras falam que era uma jornalista. Mas quando falamos de sua vida uma coisa social, política, uma coisa nos observamos a sua lida com a educação de adultos.
Para ela a educação deveria servir ao povo, ser pública, e a ferramenta para a garantia e acesso a educação numa forma de forjar uma vida gratificante. E para isto educação e as ferramentas eram um sistema de educação e bibliotecas.
Ela nasce numa família de nobres que empobrecem, seu pai Nadya Konstanctin Ignot' wvich Krupski era militar russo oficial, um nobre do império e sua mãe dona Elizaveta Vasilyevno Trstrovo uma senhora de alto grau de educação formal, trabalhou como governanta até casar -se com Kruspski.
Nadezhda Krupskaya, uma menina quieta, alta que não tinha mania de flertar com nenhum garoto da época, com todo um processo educacional da qual seus país lhe deram inspiraram-a ao espírito dos protestos e numa crença ideológica.era uma garota sempre comprometidas com o seus pensamentos.
Estudou na escola secundária Obolensky's Feminino Gymncsiun, uma escola feminina privada e depois foi para a escola secundária em Petersburgo, onde teve uma educação liberal. Iniciou a sua vida como professora para conseguir algumas rendas. E foi juntamente com Tolstoi e sua "teoria sobre a educação', que era concentrada na ideia do desenvolvimento pessoal de cada aluno e na sua importância da relação professor aluno.
Krupskaia passou a estudar todas as teorias de tolstoi inclusive a teria da reforma, ideias pacíficas, e cumpridoras das leis sobre as pessoas que obstiverem de luxos desnecessário e prega a auto independência. E é importante observar que ela tinha um desprezo especial para roupas elegantes e tinham sim modestos vestidos, modestos moveis de casas e assim por diante.
Nadezda, participava de um circulo de discussão, um grupo de estudos e formação, que reunia-se para discussões de temas específicos e com isto acabou chegando aos escritos de Karl Marx. E foram estes escritos que despertou de forma potencial a procura de uma vida melhor para o seu povo. Mas o governo da Rússia na época baniu os livros de Marx, mas ela acabou mantendo uma biblioteca subterrânea. E foi neste cículo de discussão que ela conheceu Vladimir Ilyich Ulianov, um marxista que ficou conhecido como Lênin.
Em outubro de 1896, Lênin e Krupskaya foram presos, Depois de alguns anos Lênin foi condenado ao exílio na Sibéria. Na época da prisão ele e Krupskaya tinham poucos momentos e pucos contatos, mas antes de sair para a Sibéria, Lênin envia um bilhete para dona Elizaveta, para que ela entregue a krupskaya, na qual ele solicita que ela seja autorizada a juntar -se a ele e afirma ser seu noivo. Na época ela aguardava sentença e assim que chegou eles se casaram, foi um casamento mais profissional do que civil, mas que ela afirmou ser um trabalho de amor. sobre o namoro quase nada se sabe.
Krupskaya e Lênin não tiveram filhos, há afirmação de que ela sofria na glândula tiróide que interrompeu o ciclo menstrual. E após a libertação de Lênin foram para Munique e depois Londres.
Porém na vida politica de Krupskaya, ela teve em 1903 inicio no Bolcheviques como funcionária e em 1905 esteve no CC do partido. Em 1917 foi nomeada vice de Anatoly Lunacharsky, comissariado do povo encarregada da Educação de adultos e também trabalhou 1929/1933 no vice comissariodo fundamental do Komnsomol e o Movimeento Pioneer sovietico biblioteconomia. Foi membro do CC do Parido Comunista da União soviética em 1924. e membro do Soviets Supremo de 1931.
Em relação a Leon Trotsky na obrado autor "Lições de Outubro " ela chegou a afirmar que a análise marxista nunca foi o forte dele" E em relação ao debate do socialismo num só país e a Revolução permanente ela afirmou que "ele substimava o papel desempenhado pelos camponeses, e que fizera uma mal interpretação da situação do país."
Em 1925 no Congresso ela apoiu Grigory Zinoviev e Kamanev Lev mas acabou por votar contra Nicolai Bukharin e a exclusão de Trotsky, Zinoviev e Kamanev do partido.
Já na final de sua vida escreveu as memórias de Lênin, Foi instrutora, professora dos adultos do trabalho de formação e sempre acreditou sim que a educação pública dar passos para a melhoria da vida garantindo acesso as ferramentas de educação e bibliotecas, forjando assim uma vida gratificante.
Manoel Messias Pereira
Crônista
São José do Rio Preto - SP. Brasil.
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