Vidas utópicas e desesperadas
O Estado, e a cidade
santa e poética
inspiram filmes
histórias e romances,
tem as ruas desertas
as praças abertas
amores nas casas
e sexo entre quatro
paredes,
e nas ruas nuas
as árvores frias
sem folhas e sem flores
a ideia fascista
e a população calada
sofrida, desamparadas
que trabalham, choram
bebem pingas, merdas
fuma craques, rezam, oram
não tem escolas
Sus uns esgotos
sem médicos e sem remédios
e sempre demorado atendimento.
Quem tem sedes de justiças
as vezes suicida-se,
sempre que
preciso, for viver
nesta utópica vida
inspirada, na Temeridade.
É os que sorriem
tomam champanhes
brindam felicidades
são as desgraças
das elites governamentais.
Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto -SP. Brasil
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