Crônica - As Cenas justas ou injustas da Guerra do Golfo Pérsico - Manoel Messias Pereira

 





Cenas justas ou injusta da guerra do Golfo Persico


O dia 16 de janeiro de 1991, marca no calendário como o dia em que teve início a gueera do Golfo Pérsico. Um conflito de quarenta e três dias. recordo bem por que fui autor do Manifesto de são José do Rio Preto pela Paz. Um manifesto lido aprovado pela Câmara Municipal. E depois entregue nas ruas, e em todas as Igrejas cristãs do Município.

Não quero nunca dizer se a guerra oi necessária ou desnecessária, e sou adepto de um mundo de Paz. E recordo na imprensa algumas cenas e algumas falas que ainda martelam meus ouvidos e minha consciência de humanista.

Na Folha de São Paulo de 29 de janeio  um texto dizia que cem aviões iraquianos estavam indo para o Irã e isto mais tarde se confirmou. Mas uma  frase jornalística  dizia se eles estavam fugindo do perigo ou desertando.

Outra frase era que o êxito da coalização anti-iraque era parcial. Porém Sadan Hussein se diza satifeito com o resultado. Enquanto Bagdá voltava a atacar Televi e Riad. Uma outra informação era que o Iraque havia colocado 500 mil minas no Kuait. 

Numa outra página de jornal era que Sadam ameaça Bush e com uma guerra total. Numa matéria de Roberto Lopes,  falavam dos refugiados de outros países que não tinham como voltar. A reportagem mencionavam um homem loiro alto e narigudo com os cabelos em desalinhos que havia entrado no apartamento 215 do Hotel Amra e se trancado. Era um diplomata austríaco que havia deixado um cartaz pregado na parede  "No visa for Parkistan, Indian, Sri Lanka and Bagladesh person. Ou seja era um aviso de que não haviam vistos para eeses seres humanos.

Enquanto isto os palestinos faziam  manifestações de apoio a Sadan Hussein e o líder Yasser Arafat da OLP-Organização para Libertação da Palestina buscava o apoio do governo português de Mario Soares para que pudesse intervir  e ter com isto um cessar fogo.

Enquanto que o chefe de gabinete dos Estados Unidos John Sununu dizia em gastar 15 bilhões de dólares com essa guerra e a Inglaterra pedia a comunidade europeia  um encontro para contribuição para custear a guerra.

Enquanto isto o petróleo vazava no Golfo Pérsico e 320 espécie de pássaros que usava a região como santuário estavam ameaçados. E o próprio rei Hussei da Jordania denunciava a possibilidade de uma catastrofe naárea.

Enquanto que Israel e Estados Unidos concordavam em ataques conjuntos. E no teatro de operações o Iraque enviava misseis contra Israel. E Bagda mentia que havia derrubado caças. E a Coalização anti-Iraque estabelecia bombardeios.

O jornalista Newton Carlos da TV e do jornal no Brasil dizia que o Iraque dispunha de armas quimicas e que estava disposto a usa-las. Bem até agora nunca acharam essa desgraças de armas quimicas. Ou ele mentiu ou tentou seduzir os adeptos da guerra.

Georg Bush disse que  estava conduzindo o mundo para uma "guerra justa". Porém contrariando essa fala o filósofo Noberto Bobbio diz que "toda a guerra é injusta" e acrescentava que nós temos a sensibilidade em relação a guerra muito maior depois dos dois conflitos mundiais 1914 a 1918 e 1939 a 1945. Essas duas guerras nos colocaram num guerra muito maior, e muito mais terriveis.

Partindo dessa premissa essas cenas descritas e essas palavras proferidas, tem verdades e mentira. A verdade como dizia Cristo é o que liberta o ser humano. As mentira são aquelas que aprisionam as pessoas pela suas faltas de caráter, e desvios de condutas  isto governantes mostram sempre de caminhão fechado.

E todos os conflitos não serve de nada para o trabalhador o assalariado, o individado com o sistema capitalista e entre a guerra justa que diz Bush descobre que a justiça dele era o roubo, o imperialismo e a criação de estados e seres humanos dependentes do seu pais. Ou seja o papel era sim desgraçar o próximo. Quanto a injustiça de Noberto Bobbio diria que concordo porém não vejo razão para que existir a guerra. A não ser para pilhar o povo, a não ser para destruir estradas e predios a não ser para matar o semelhante, a não ser para destruir o meio ambiente e criar uma zona de miséria de desgraça e além de pessoas reugiadas, seviciadas, estupradas, de manter um grupo de desgraçados religiosos, como urubus sobre a carniça dizendo que espera a justiça de Deus.

 E como explicava o grande líder africano Amilcar Cabral a violência é apenas um instrumento essencial da dominação imperialista. Se aceitamos o princípio de que a luta de libertação nacional é uma revolução, e que ela não acaba no momento que se iça a bandeira da liberdade e se toca o hino nacional veremos que neste sistema capitalista entendemos que não pode haver libertação sem que possamos ter a ação libertadora, e para tal temos que responder sim a violência dos agentes do imperilismo. Pois o Imperialismo é um estado permante de violência. Por isto somos pela Paz, por terra, e por um poder popular.


Manoel Messias Pereira

professor
São José do Rio Preto-SP.
Membro da Academia de de Letras do Brasil - ALB -São josé do Rio Preto/Uberaba-MG
Coletivo Negro Minervino de Oliveira de São José do Rio preto-SP




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