Artigo - O Legado teórico social e político de Lênin - Manoel Messias Pereira

 




O Legado teórico social e político de Lênin


A data do dia 21 de janeiro de 1924, marca  o falecimento físico do camarada Lênin, o Valdimir Ilyich Ulianov, em Gorki Leninskiye, ele que nascera em 22 de abril de 1870. A causa morte consta doença incurável dos vasos sanguineos. e seu corpo ficou exposto no Mausoléu da Praça Vermelha.

A importância histórica de Lênin, podemos observar na linha ideológica de todos os partidos que se seguiram o marxismo nos passos do socialismo científico pensados por Karl Marx e Friederich Engels, que vê nas teorias de escritas pelo revolucionário russo como "leninismo". E hoje esses partidos se proclamam marxistas leninistas.

Sob a adminsitração de Lênin a Rússia revolucionária e depois a União Soviética tornariam-se o Estado socialista unipartidario governado pelo Partido Comunista -PCUS, ideologicamente marxista e teoricamente leninista. No fundamento formulados por Lênin, foi alicerçado científicamente, as teses essenciais de princípios sobre o partido Comunista, que mesmo hoje em dia continua atuais e serve como guia vivo para as ações dos comunistas.

O conhecimento da doutrina marxista-leninista sobre o partido e da sua parte integrante, a construção do partido, ajuda a compreender a essência a importância das normas leninísta da vida do partido e dos princípios da direçõ partidária. A construção do Partido é uma ciência sobre as leis de desenvolvimento e crescimento do papel dirigente do Partido Comunista, sob os princípios de edificação,  forma de organização, regras de sua vida interna; sobre os métodos do trabalho organizativo e político do partido nas massas, sobre os métodos de direção da atividade econômica e cultural e organizações estatais e sociais dos trabalhadores.

Sabemos que Lênin fundador do Bolchevique, Partido comunista da União soviética, Partido Operário Social Democrata russo, da Internacional Comunistado Exército Vermelho e o Conselho do Comissariado do Povo, visando sempre a emancipação da classe operária, ou seja trabalhdora.

Porém vamos entender a dimensão de sua presença física na terra, lendo e analisando cada ser humano que debruçou sobre a sua obra como ser pensante , como ser filosófico e como ser político marxista internacionalista. E vejo que históriador  como Moniz Bandeira, como ficou conhecido Luís Albertode Viana Bandeira (nascido em Salvador em 30/12/1935 e falecido em Heidelburg em 10/11/de 2017) ele deixou escrito no seu livro "Lenin Vida e Obra"ed. Paz e Terra, a seguinte anotação "Era a síntese do pensador e do homem de ação do abstrato e do concreto. Não só realizou a idela de Marx e Engels, instaurando a primeira república socialista, assim como enriqueceu e ampliou a sua fundamentação científica. Criou o Partido e a teoria do partido como vanguarda consciente da revolução. Consolidou o conceito de Estado, instrumento de dominação de classe, e os princípios da insurreição, o salto da quantidade numa nova qualidade, e da ditadura do proletariado. Estudou a fundação dos trustes e cartéis, o capitlaismo na sua etapa superior, o imperialismo. A política partindo do imperialismo dialético, transformou-se numa técnica para o domínio das forças sociais. E ele próprio provou que o ser humano pode fazer a história dentro das condições que a história lhe oferece".

O sociólogo alemão Iring Fetscher, nascido em 4 de março de 1922 em Marbach em Neckar-Alemanha e faleceu em 19 de julho de 2017 em Frankfurt em Main-Alemanha, escreveu no seu livro Karl Marx e os marxismo da ed. Paz e Terra o seguinte, "Parecia a Lenin que o materialismo estava em perigo em duas frentes: por parte da teoria do conhecimento neokantiano, cuja a influ~encia crescia entre os tóricos social-democratas; e por outro lado, devido alguns naturalistas, também filósofos que se baseavam nas mais recentes descobertas da física. A filosofia de Hegel serviu a Lênin, e ambos os casos, como aliado bem-vindo. Assim por exemplo, Lênin citou e adotou, com satisação a refutação de Kant por Hegel de modo algum pudess acitar a base desta crítica de Hegel. Uma declração de sua dissertação de 1922 sobre a importancia das disputas sobre o materialismo demonstra a importancia que atribuia à dialétcia de Hegel na interpretação materialista das ciências naturais entre outras coisas diz:" "Devemos levar em conta que surge escolas e escolinhas completamente reacionárias, devido às abruptas mudanças que se dã na ciência moderna. . .Se quisermos tomar uma posição consciente em relação a um enômeno (como por exemplo a teoria da relatividade, de Einstein), devemos compreender que nehuma ciência natural, seja qual fôr, nenhum mterialismo, seja qual for, poderá manter-se contra a pressão dos ideais burgueses e contra a reparação da concepção burguesa do mundo, se não possuírem uma base filosófica sólida. O cientísta. . . deve ser materialista-dialético. . . ser organizado a partir do ponto de vista materialista. . . paa atingir esse objetivo".

"Lenin chega à maior aproximação com Hegel nos seus cadernos de leitura, editados pela primeira vez em 1932 e que faz parte da sua obra póstumas (Filosofiskije tetradi) escritos de 1914 a 1916, o exílio suiço Lenin verificou novamente surpreso, aproximação entre Hegel  e o materialismo, no seu esforço para ler  de forma materialista a lógiade Hegel.

A lógia escreve Lênin, é a doutrina não das formas exteriores do pensamento, mas das leis evolutivas de todas as coisas materiais, naturais e espirituais, quer dizer, da evolução de todo o conteúdo concreto do mundoe do seu conhecimento, isto é, o resultado, em suma, a conclusão da história do conhecimento do mundo. 

Quando lemos o livro dos professores russos,V. Afanassiev, M. Makarova e L. Minaiev intitulado "Principios do Socialismo Centíico observamos que consta na pagina 48 um texto intitulado "Contributo de Lenin para o Socialismo Científico" e de lá extraí esse fragmento em que está escrito "O socialismo científico constituiu-se em meados do século XIX numa época em que o capitalismo estava em plena expansão. Mas no fim deste século em princípios  do século XX surgiram profundas modificações. O capitalismo entrava na sua última fase, a do imperialismo. As suas contradições econômicas e sociais começaram a atingir o paroxísmo. O anterior período histórico de evolução, relativamente pacífico, foi seguido de um período de tempestades sociais e de pertubações revolucionárias. Esse período de profundas alterações sociais coincidiu, mais ou menos com a segunda revolução científica e técnica, a da descoberta e utilização da energia atômica, da conquista do espaço, da penetração geral da ciência, especialmente da química, nas produções de automatização, da eletrônica, dos mísseis. E todas essas limitações da ciência e da técnica puseram a nu os limites históricos do capitalismo, regime que trava cada vez mais o progresso social e científico. A necessidade histórica de substituir o capitalismo pelo socialismo tornou-se urgente. Compreende-se que estas novas condições exigem uma nova aproximaçãp dos grandes problemas sociais, um desenvolvimento criador do marxismo. Era preciso generalizaras novas experiencias revolucionária e proletriado"..."A revolução socialista a germinar na Rússia viria a ser o berço do leninismo, isto é do marxismo enriquecido e desenvolvido à luz do novo contextohistórico e todo o desenvolviment subsequente dessa doutrina está indissoluvelmente ligado ao nome de Vladimir Lenin, pensador genial e revolucionário inflexível."

Concluimos assim que  a herança para as futuras gerações do mundo, que permaneceu no pós Lênin, tem uma importante passos para que possamos seguir. Embora saibamos que temos escritos na própria esquerda fazendo um balanço um tanto quanto picante nos apontamentos escritos bata por exemplo ler o livro "A Revolução Russa de Rosa de Luxemburgo, o Caderno Ulmeiro n.2, vamos deparar com a ideia de que não houve socialismo na URSS, vamos deparar com a ideia de que o modelo seguido com Lenin era burguês ou coisa assim. coisa que facilmente passamos a entender com  leitura do livro "O esquerdismo, doença inntil do comunismo". Ou seja criança quando está com dor de barriga as mães no passado dava chá de marcelinha, quando estava com prisão de ventre tomava chá de erva doce, para adormecer tomava chá de camomila. Mas a infantilidade do adulto creio que a medida deva ser um choque de realidade.

 E se possível com uma voltagem que consigam possibilitar o ser humano voltar ao seu despertar, de razões, de sentimentos e de possibilidades que a história lhe oferece. Pensando nisto concordo plenamente com a avaliação feita pelo professor Moniz Bandeira. Já o professor Iring Fetscher, ele aponta pela aplicação filosófica numa praxi, partindo de Lênin, e a sua tentativa de entender Hegel ou seja essa compreensão que alicerça cria bases do Materialismo Histórico Dialético e revela que tanto Lênin quanto Hegel mostra e estabelece a lógica não como doutrina de leis subjetivas do pensamento, mas sim leis da evolução e movimento de todas as coisas naturais e espirituais, a lei da ordem e do movimento do mundo material objetivo assim como leis das formas subjetivas da existência. E por fim Afanassiev, Makarova e Minaiev apenas constataram o que a ex-URSS foi testemunha da história e abriu a possibilidade de novos avanços pelo mundo em busca do socialismo e quanto ao capitalismo que criticamos até mesmo na sua última fase é bom entender, que o capitalismo se vira nas crises econômicas. E quanto tudo está bem para os capitalistas a massa operariada, assalariada está a beira do precipício, de um caos social ou seja o capitalismo apenas usa o trabalhador como uma peça, com um boi de carga, como peça que pode ser substituída, sem nenhuma humanidade nas relações entre patrão ou empregado e daí é que todos os trabalhadores precisam apoderar-se de seus conhecimentos para ter a luz sobre as lutas de classe que possam permitir a todos um mundo mais aprazível. Portanto essa foi a herança que Lênin proporcionou a todos nós é recolhemos os conhecimentos trabbalhar gnosiologicamente para o bem de nossas reflexões para melhoria de nossas vidas humanisticamnete.


Manoel Messias Pereira
professor, cronista e poeta
São José do Rio Preto-SP
Membro do Coletivo Minervino de Oliveira
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB


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