Artigo - a Etiópia um pais numa violência sem controle em plena pandemia - Manoel Messias Pereira

 


A Etiópia um país numa violência sem controle, em pelna pandemia




A Comissão de Direitos Humanos da Etiópia disse nesta semana na quarta feira de que no dia 13 de janeiro de 2021 aproximadamente 80 pessoas haviam perdido a vida devido a ação no oeste do país , na região de Benishangul Gunug.

De acordocom a imprensa haviam crianças etíope entre os mortos no massacre. Enquanto que há também outras inormações de que as vpitimas podem ser até mais do que 100 pessoas.

Observando na agencia France press a uma informação de que os criminosos usaram facas, flechas e armas de fogo durante esse massacre. E pelo visto não se sabe a autoria destes crimes contra a humanidade.

No mes de dezembro passado essa mesma região viveu um sangrento atqu que deixou mais de 200 pessoas mortas segundo a agência Al Jazeera.

O primeiro ministro Abiy Ahmed está sob pressão na Etiópia, durante esse momento de violência etnica generalizada no país, e há mais de oitenta grupos que estão emconflito.

Um destes conflitos mais preocupantes é na região do Tigré, onde forças do governo e a milicia aliada entram em choque contra os militantes regionais e segundo constam centenas de pessoas no mes de novembro de 2020 vieram à óbitos.

Em 9 de dezembr de 2020 a Alta comissaria da da ONU, Michelle Bachele,  para os direitos Humanos, negou que os confrontos na região haviam encerrados. E segundo os observadores da ONU, haviam relatos de violações de direitos humanos  e inclusive violência sexual. e ainda disse que o conlito estaria saindo do controle.

E nesto ponto o que observa-se é ue 50 etíopes se reugiava no Sudão, do outro lado da fronteira, enquanto que boa parte dos 96 mil refugiados provavelmente da Eritréia que estavam na área fugiram. Agora se encontraram em acampamentos precários isolados e sem ajuda humanitária.

Milhares de pessoas morreram na ofensiva ordenada pelo primiero Ministro Abiy Ahmed ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2019, para expulsar as lidernças da rente de Libertação do Povo Tigre (TPLF).

A violência na região continua, porém o governo Ahmed fala ao contrário. E a própria agência da OONU, vê a Etiópia a beira de uma guerra civil.

Fatos que puderam serem confirmados pelos observadores da ONU, inclusive com as tais violaçõesdos direitos humanos incluíndo sequestrso e violências sexuais.

Foi ainda relatdo que jovens do Tigré estão sendo recutados á orça para lutar contra sua própria comunidade, airmaou Bachelet. E destacou a urgencia  de se poder visitar o país para fazer uma avaliação independente da situação.

A representante da ONU expressou sua preocupação com o processo de dicriminação contra os habitantes do Tigré. E ainda falam de demissões de funcionários públicos, de perseguições a jornalistas do Tigré e de declarações de ódio aos habitantes daquela região. E esse tipo de discriminação é uma profunda injustiça e provoca a divisão e prepara o terreno para a instabilidade e o conflito.

Nós do Coletivo  Negro Minervino de Oliveira de São José do Rio Preto-SP., que sempre estamos discutindo as questões que aflingem aos sers humanos, africanos e afrodescendentes, na conversa que tivemos vimos o professor Thiago Vinícius Pereira falar que Ahmed havia cancelado as eleições e alegou que fizera isto exatamente pelo período de Pandemia em que todo o mundo passa. Porém na região dos Tigrés, realizaram uma eleição que não foi aceita pelo primeiro ministro  e que propós uma tomada de decisão de violências sobre aquele povo.

E a crítica que fazemos é que esse mesmo ser humano foi quem recebeu em 2019 o Premio Nobel da Paz. E pelo visto há academia que concede esse premio precisa rever as seus valores, e repensar esse prêmio, pois entrega o mesmo para o ser que joga gasolina no fogo e queima seus irmãos seres humanos. E neste interim fico imaginando se o Prêmio Nobem já não está vivendo e convivendo coma decadência s os valores huamnitários. E que isto no nosso entender é imensamente lastimável.

E quando historicizamos com cuidado a história da Etiópia,recordamos que a Itália invadiu esse pais em 1935. O Reino Unido  deu asilo  ao imperador Haíle Selassie e enviou tropas que expulsaram os italianos em 1941 e reconduziram o imperador ao trono. A Onu aprovou aincorporação da Eritreia pela Etiópia  numa federação sob a sobernia da Coroa etíope, que vigorou até 1962. Na pratica Selassie anexou a Eritreia como província . e guerrilheiros eritreus  iniciaram uma luta pela independência.

Em 1974 Halie Selassie é destronado pelo general Aman Michael Ardom. E em 1977 tomou o poder o coronel Mengistu Haile Mariam, que nacionalizou empresas e aproximou daUnião Soviética. E no mesmo ano a Somália invadiu a Etiópia em apoio aos separatistas somalis no deserto de Ogaden. E os agressores são explusos com ajuda dos soldados cubanos. E o regime de combate aos separatistas na Eritréia e na província do Tigré. E o período ficou conhecido como o terror vermelho. E milhares de opositores acabaram mortos.

Em 1984 a fome matou quae 1 milhão de pessoas. Em 1989 foi criada a Frente Revolucionária  do Povo Etíope EPRDF, que conseguiu derrubar Megistu do poder em 1991. E o governo provisório formalizou a Independencia da eritreia em 1993 instituiu o pluripartidarismo e a economia de mercado. Em 1995 a EPRDF vence as eleições e seu líder Meles Zenawi, torna-se o primeiro ministro.

Em maio de 1998, litígo de fronteiras levam a Etiópia e Eritreia à nova guerra. Um acordo é ssinado em 2000 a ONu envia uma missõ de paz. Porém ainda ha impasse na delimitação de fronteiras, porque os dois lados reivindicam o controle sobre a vila de Badme.

E em 2001 o prlamento elege para presidente o tenente Girma Wolde Giorgis. Em 2003 a Etiópia opõe a decisão da ONU de entregar Badme a Eritréia. e a ONU vê a Etiópia a armar o governo da Somália, na luta contra as milícias islâmicas. As tropas etíopes deixam a Somália. Megistu foi condenado à pen de morte durante o terror vermelho. O zimbabwe, onde Megistu estava exilado recusou a extraditá-lo Em 2010 o EPRDFobtém vitória no Parlamento ao oposição alega fraude e não reconhece as eleições. E esse é um quadro historicizado da região da Etiópia.

 A capital da Eritreia, Asmara em 29 de novembro de 2020 foi alvo de ataques que teriam vindo da região do Tigré na Etiópia, segundo fontes diplomáticas, e se observamos o dia 28 de teriam tomados o controle de Mekele a capital da região dissidente E neste dia por volta das 22;13 aconteceu seis explosões em Asmara.Dia 27 Asmara foi alvo de outro Missil.

E a Frente de Libertação do Povo Tigré (TPLF) reivindocou o primeiro ataque acusando Osmara de apoiar o exército federal da Etiópia, mas o partido não se pronunciou. O Tigre praticamente icou isoladoe os dirigentes do conflito em lugares incertos.

Abiyn Ahmed anunciou sim controlar o Mekele quue é o bastião do TPLF  no poder da região. Mas vale inormar que o próprio primeiro ministro dispensou a União Africana -UA de ser medidadora do conflito,

Enquanto isto a Eritreia considera o TPLF como inimigo. E quado o partido esteve no poder em Addis Abeba, a Etiópia e a Eritreia se enfrentaram numa guerra que durou dois anos 1998 a 2000.

Diante do exposto podemos vemos ontem dia 14 de aneiro que o alto comissariado da ONU para reugiados  Felippo Grandi, declarou-seextremamente preocupados com a situação dos eritreus reugiados na Etiópia e vítimas colaterais do conflito entre o governo federal  e a região do Tigré. e apesar dos repetidos pedidos a ONU e outras entidades de ajuda humanitária não conseguiram ter acesso aos dois campos de refugiados. 

Para nós do Coletivo, a seres humanos sendo massacrados com ações governamentais e bélicas que na nossa opinião só dão lucros para as empresas que fabricam armamentos e criam zonas de desconfortos para os civis. Isto para nós é ação desumanizada. E uma vergonha em se tratando do Prêmio Nobel da Paz de 2019, que deveria ter um mínimo de respeito, de sanidade e humanismo e, pedir para sair e ser julgado pelos tribunais internacionais. Porém talvez falta essa dignidade.



Manoel Messias Pereira

professor de história

São José do Rio Preto

Membro do Coletivo Negro Minervino de Olivieira-São José do Rio Preto

Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB- São José do Rio Preto-SP





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