Hoje dia 7 de abril, comemora-se o dia Da mulher Moçambicana, essa é a data que faleceu Josina Machel em 1971,foi ela a segundo esposa de Samora Machel, mãe de Samora Machel Junior o Samito. E quando ela faleceu com uma grave doença no fígado ele tinha apenas 1 ano e quatro meses.
Nascida em 10 de agosto de 1954 em Inhambane- Moçambique, com o nome de Josina Aiatar Muthemba, guerrilheira e ativista politica que atuou dentro da Frente de Libertação de Moçambique -Frelimo, na oje dia 7 de abril, comemora-se o dia Da mulher Moçambicana, essa é a data que faleceu Josina Machel em 1971,foi ela a segundo esposa de Samora Machel, mãe de Samora Machel Junior o Samito.
E quando ela faleceu com uma grave doença no fígado ele tinha apenas 1 ano e quatro meses.Nascida em 10 de agosto de 1954 em Inhambane- Moçambique, com o nome de Josina Aiatar Muthemba, guerrilheira e ativista politica que atuou dentro da Frente de Libertação de Moçambique -Frelimo, na qual fundou o destacamento feminino e foi chefe dos assuntos sociais e chefe da sessão da mulher no departamento de relações exterior da FRELIMO.
Josina é tida como uma inspiração ao movimento de mulheres e desempenhou um importante papel no processo de libertação nacional. Em Nagande impulsionou a criação do Centro Infantil de Nagande, em Cabo delgado, em que o departamento feminino tomava conta das crianças que por ventura ficaram órfãos, ou cujo os pais estavam combatendo pela libertação nacional.Em março de 1964, aos 18 anos, ela acabou sendo presa em Vitória Fall, na Rodésia e posteriormente entregue a PIDE- Policia do regime de extrema direita de Portugal em Lourenço Marques atual Maputo. Tendo sido libertada em 1965, com uma série de recomendações. Porém o que ela fêz foi liderar a educação política e instruir as mulheres no sentido de libertar-se de Portugal.
Em maio de 1969, casou-se com Samora Machel. Em um de seus escritos ela disse "Antes da luta, mesmo na sociedade as mulheres tinham posição inferior. Hoje na Frelimo, a mulher moçambicana tem voz, e um importante papel a desempenhar, pode exprimir as suas opiniões, ter liberdade de dizer o que quizer. Tem o mesmo direito e deveres que os homens enquanto militantes, porque em Moçambique no nosso Partido não há discriminação baseada em sexo.A luta armada de libertação de Moçambique serviu para emancipar a mulher. e essa condição surgiu por meio dos exercícios do Destacamento feminino onde as mulheres teve a suas participações politicas, com mais visibilidade, com a mulher na inserção da luta de libertação
O nome de Josina é lembrado internacionalmente, no Brasil, no Rio de janeiro é nome de Rua, em Maputo cidade de onde ela foi entregue a policia Salazarista, a escola secundarista que antes era chamado de Liceu Salazar hoje é Liceu Josina Machel, retiraram o nome do extremista de direita. E em Luanda -Angola o antigo hospital maia Pia, foi rebatizado como Hospital Josina Machel.Ela tornou-se o ícone da luta da Mulher moçambicana, tendo no dia de sua morte 7/04/1971, eternizado como o dia destas valentes e belas mulheres.
Manoel Messias Pereira
professor de história e cronista
São José do Rio preto-SP. Brasil
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